quinta-feira, 19 de março de 2015

MP investiga suspeita de fraude em viagens em hospital de Mirandópolis


Verbas de viagens seriam fraudadas por funcionários. 
Promotoria acusa servidores públicos de desviar R$ 150 mil.

A promotoria de Justiça acusa servidores públicos de desviar R$ 150 mil do hospital estadual de Mirandópolis (SP). O dinheiro é de verbas de viagens que seriam fraudadas ou nunca foram feitas. Segundo o Ministério Público, o esquema envolvia desde motoristas até diretores do hospital.
O MP identificou a participação de sete funcionários, três motoristas, que teriam feito as supostas viagens, disseram a promotoria que para ganhar um dia a mais de diária, guardavam os carros oficiais  em casa. “Temos situações, de acordo com motoristas, que pessoas que nem viajaram eram inseridas nas viagens para receber as diárias”, afirma o promotor Carlos Alberto Leitão.
Entre os documentos que fazem parte da ação civil pública, um recibo de mais de R$ 1,1 mil pago a Janete Tsunakada. A diária é equivalente a uma viagem que teria sido feita, entre os dias 22 e 26 de agosto de 2011. Só que no dia 25 do mesmo mês, a então diretora  administrativa assinou a lista de presença no hospital. A autorização de pagamento foi assinada pelo médico Alessandro Rossi, que era diretor técnico de divisão de saúde.encontrou nenhum dos citados na ação.
Dois acusados pela promotoria de fazer parte do esquema já deixaram os cargos no hospital e não foram encontrados. Entre eles, a oficial administrativa, Janete Tsunakada. Segundo o Ministério Público, nos últimos quatro anos, foram desviados cerca de R$ 150 mil.
A informação é de que Janete Tsunakada, Alessandro Rossi, que era diretor técnico e teria autorizado o pagamento do recibo, e uma outra servidora estão de licença. Os demais não foram encontrados para falar sobre o assunto. O Hospital Estadual de Mirandópolis disse que está colaborando com o Ministério Público e que também abriu uma investigação interna para apurar o caso. O hospital ainda é alvo de outra investigação do MP, a suspeita é de fraude no ponto de servidores.

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