quarta-feira, 22 de abril de 2015

Reunião de caminhoneiros e governo termina sem acordo sobre frete

Categoria ameaça parar novamente a partir da 0h de quinta-feira. 

Caminhoneiros querem estabelecer valor mínimo para fretes.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília
Terminou sem acordo nesta quarta-feira (22) a reunião entre representantes de caminhoneiros e o governo, na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, para definir um valor mínimo para o frete no país.

O estabelecimento de uma tabela de frete era uma das principais demandas do movimento durante a paralisação dos caminhoneiros em fevereiro.
Sem o acordo, a categoria ameaça parar novamente a partir da 0h desta quinta-feira.
Segundo Gilson Baitaca, representante dos caminhoneiros autônomos do Centro-Oeste, a proposta para uma tabela de frete foi apresentada numa reunião em 26 de março, e o governo tinha pedido até esta quarta para dar uma resposta. Ele disse que eles haviam informado ao governo que se essa proposta não fosse aceita.
Preço do frete
Segundo a Federação dos Transportadores Rodoviários Autônomos do Estado de São Paulo (Fecamsp), o preço do frete teve uma queda de 37% em todo o país nos últimos cinco meses. A federação alega que, ao mesmo tempo em que aconteceu essa diminuição, houve alta nos custos de manutenção dos caminhões e das safras de produtos agrícolas, resultando em “mais carga a transportar”, com “o mesmo número de caminhões”.
As entidades do setor apontam a existência de um “cartel informal” do preço do frete, pedindo o estabelecimento de uma planilha nacional de referência.
Hoje, o preço do frete é livre, negociado entre contratante e contratado. O que se regulamenta é apenas a forma de pagamento, para fins fiscais.

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