segunda-feira, 29 de junho de 2015

Moro autoriza ida de presos na Lava Jato a Brasília para acareações



Renato Duque, João Vaccari e Alberto Youssef vão ao Congresso Nacional.
Audiências da CPI da Petrobras serão realizadas em julho e agosto.

Thais KaniakDo G1 PR
Vaccari, Youssef e Renato Duque (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters, Vagner Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo e Reprodução Rede Globo)Vaccari, Youssef e Renato Duque vão participar de acareações na CPI da Petrobras, em Brasília (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters, Vagner Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo e Reprodução Rede Globo)
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, autorizou que presos na operação participem de audiências na CPI da Petrobras no Congresso Nacional, em Brasília, quando serão realizadas acareações entre envolvidos na Lava Jato.
Detidos no Paraná, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto e o doleiro Alberto Youssef poderão participar das audiências da CPI. Elas ocorrerão em julho e agosto.
No dia 8 de julho, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro José Barusco, réu colaborador que não chegou a ser preso na operação, e Duque serão acareados. Já Barusco e Vaccari vão passar pela acareação no dia 9 do mesmo mês.
A acareação de Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro, será no dia 6 de agosto.
“Tendo em vista que as datas indicadas são compatíveis com as audiências designadas neste juízo, autorizo a condução dos acusados presos, Renato de Souza Duque, João Vaccari Neto, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, nas respectivas datas até o Congresso Nacional”, diz o despacho do juiz.
A decisão de Moro é de sexta-feira (26), mas foi divulgada nesta segunda (29). Todos os participantes das acareações são réus em processos originados na Operação Lava Jato.
Duque e Vaccari estão presos no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba; enquanto Youssef está detido na carceragem da Polícia Federal (PF), na capital paranaense.

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