quarta-feira, 29 de julho de 2015

Análise de documentos apreendidos na Lama Asfáltica pode demorar seis meses


O volume de documentos que foram apreendidos pela Polícia Federal são altos

A Controladoria-Geral da União revelou a análise dos documentos apreendidos durante a Operação Lama Asfáltica, deflagrada em parceria com a Receita Federal e a Polícia Federal no início deste mês, deve durar até seis meses. O prazo é para os técnicos conseguirem avaliar todo o material levado, por exemplo, da casa de João Amorim.

Segundo informações da própria CGU, o volume de documentos que foram apreendidos no dia da operação são 'consideráveis' e por essa razão, os técnicos precisarão de tempo para que sejam analisados de forma minuciosa.

A megaoperação da PF (Polícia Federal) deflagrada no dia 9 de julho, e investiga ação de uma organização criminosa que teria fraudado diversas licitações em obras públicas de Mato Grosso do Sul, estima que os prejuízos possam chegar a R$ 11 milhões aos cofres públicos sobre o montante fiscalizado, que soma R$ 45 milhões.

No dia, os agentes da polícia federal cumpriram 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal de Campo Grande, em residências e empresas dos investigados, além de repartição pública do Estado, como a Seinfra (Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura) que teve o prédio vistoriado pelos agentes.

Entre as residências que também foram vistoriadas está a casa do ex-secretário do Ministério dos Transportes, Edson Giroto e a do empresários apontado com o principal mentor do esquema, o empreiteiro João Amorim, irmão da deputada estadual Antonieta Amorim, ex-Trad.

Da residência do mega-empresário, os agentes deixaram a casa com três malotes. Da casa de Edson Giroto, quatro computadores foram apreendidos pelos agentes, além de documentos. No dia da operação, os agentes ainda apreenderam dinheiro em moeda nacional e internacional, e uma obra de arte.

A CGU não descarta a possibilidade de após o fim da análise dos documentos, novos diligências serem realizadas. O caso envolvendo pessoas importantes do meio empresarial e político segue no Ministério Público Federal está sob segredo de Justiça. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário