sábado, 25 de julho de 2015

Com briga na União, cargos federais são disputados por partidos em MS


Atualmente, o governo federal possuiu 40 cargos em Mato Grosso do Sul

Encarregado pelo Palácio do Planalto para indicar representantes para ocupar os cargos federais em Mato Grosso do Sul, o senador Delcídio do Amaral, do PT, já recomendou alguns nomes que foram aprovados pela presidente Dilma Rousseff (PT).

No entanto, dos 40 cargos que o governo federal possuiu no Estado, nem todos ainda foram fechados. Os partidos como PR, PDT e até o PMDB, que embora neguem, possuem nomeados em cargos federais de confiança do Governo Federal.

Dos 40 cargos locais disponíveis, pelo menos 10 são de interesse dos partidos, geralmente, aqueles que recebem, mensalmente, altas quantias em dinheiro do Governo Federal para desenvolver projetos em Mato Grosso do Sul.

Entre os mais cobiçados está por exemplo, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o principal, Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), órgão que recebe constantes repasses do Governo Federal.

Atualmente, quem ocupa a superintendência do Ibama, é Márcio Ferreira Yule, ele já interino no órgão, após o atual deputado Amarildo Cruz assumir a vaga na Assembleia Legislativa, depois do ex-prefeito Alcides Bernal renunciar a vaga para assumir a prefeitura de Campo Grande.

Alvo de muitos protestos por sem-terras e alegando problemas pessoais, Celso Cestari, ex-superintendente deixou o comando do Incra, em abril deste ano, para abrir espaço para a indicação de um novo representante feita pelo senador. No lugar de Cestari está o funcionário de carreira, Sidnei Ferreira de Almeida, que assume o órgão de maneira interina.

Como uma das principais pautas, a reforma agrária, os deputados da Assembleia Legislativa cobraram celeridade do Governo Federal para que indiquem um novo titular. O processo de demarcação de terras segue parado e até agora o impasse continua no Estado. O conflito entre indígenas e fazendeiros também são questões importantes e que até o momento não foi solucionada no Estado.

Já a Funasa tem como superintendente Aristides Ortiz que assumiu a vaga do petista Pedro Teruel que deixou o comando do órgão neste ano. A Funasa atua na área de engenharia de saúde pública e tem a missão de investir recursos na infra-estrutura dos municípios de até 50 mil habitantes, oferecendo melhores condições de vida às populações vulneráveis.

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) principal portador de recursos financeiros encaminhados pelo Governo Federal também sofreu baixa com a saída de Carlos Antônio Marcos Pascoal, titular desde outubro de 2013. Quem assume é Thiago Carim Bucker que responde pela superintendência regional no Estado.


A lista de cargos ainda engloba as superintendências da Caixa Econômica Federal, que mantém Paulo Antunes Siqueira no comando; delegado do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Controladoria-Gereal da União (CGU), Funai (Fundação Nacional do Índio), INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Ministério do Trabalho, Correios, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e até a reitoria do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), além de outros cargos. A remuneração varia de órgão, mas o valor flutua entre R$ 29 mil a R$ 17 mil para quem assume o cargo.

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