segunda-feira, 27 de julho de 2015

Reinaldo cobra apuração mais rigorosa em investigação da Lama Asfáltica


Governador ainda enfatizou que o Estado foi o maior prejudicado

O governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, defendeu que os órgãos federais que investigam as denúncias da Lama Asfáltica façam uma 'apuração mais rigorosa' sobre o grupo que desviou R$ 11 milhões dos cofres públicos estaduais. Segundo o atual chefe do Estado, o maior prejudicado foi o próprio Estado.

"Se houve mesmo desvio de dinheiro público, que esse dinheiro possa retornar aos cofres. Se tem alguém que foi lesado foi o Estado", declarou Reinaldo. Para que isso ocorra, o governador cobrou que a Polícia Federal, a CGU (Controladoria-Geral da União), o Ministério Público Federal e o Tribunal de Justiça intensifiquem as investigações para que o dinheiro desviado seja devolvido para o Estado.

O caso - Conforme a PF, as empresas investigadas atuam nos ramos de pavimentação de rodovias, construção de vias públicas, coleta de lixo e limpeza pública, entre outros. Os suspeitos teriam cometido os crimes de sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes à licitação.

A Operação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal de Campo Grande, em residências e empresas dos investigados e órgãos do Estado. O ex-secretário do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, e o empresário João Amorim tiveram as residências vistoriadas pelos agentes da Polícia Federal.

De acordo com a Receita Federal, as investigações começaram há dois anos, quando foram detectados indícios de que importante empresário de Mato Grosso do Sul e diversas pessoas ligadas a ele corromperiam servidores públicos, fraudando licitações e desviando recursos públicos.

Dentre as ações do suposto grupo criminoso consta o direcionamento de licitações a empresários ligados à organização, os quais recebiam valores supostamente superfaturados e repassavam parte dos lucros a servidores coniventes envolvidos. Também foram identificadas vultosas doações para campanhas de políticos.
                                              
O nome da operação faz referência a um dos insumos utilizados em obras com indícios de serem superfaturadas identificadas durante as investigações.

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