sábado, 19 de setembro de 2015

Posição sobre investigados pode contar ponto para a presidência da Câmara

Mario diz que não renuncia, mas conversas não param

O presidente afastado da Câmara de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), pediu para seu advogado dizer que não renuncia à presidência da Câmara. Porém, isso não conseguiu barrar as articulações na Câmara, onde vereadores já articulam o substituto dele.
Mario foi afastado por conta da Operação Coffee Break, que o investiga e a outros oito vereadores por suposta compra de votos para cassar Alcides Bernal (PP). É justamente este motivo que deve pesar bastante na hora da escolha do novo presidente.
Como um terço da Câmara é investigada, o voto desta turma pode ser fundamental. Na berlinda, eles devem questionar, por exemplo, qual será o comportamento do próximo presidente em relação à comissão de ética criada na Câmara para avaliar suas condutas. A comissão de ética pode indicar uma processante, que pode lhes tirar o mandato.
Por enquanto, só Flávio César (PTdoB) e João Rocha (PSDB) são citados como possíveis substitutos. Flávio é atual vice-presidente e ocupa a Prefeitura por conta do afastamento de Mario. João Rocha já foi primeiro-secretário e nesta legislatura foi da base de Alcides Bernal (PP) e depois votou pela cassação do mandato dele e depois foi líder de Gilmar Olarte (PP) na Câmara.
O Gaeco investiga nove vereadores por suspeita de esquema para cassar Bernal. Além de Mario, são investigados: Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Jamal (PR), Carlão (PSB), Chocolate (PP), Edson Shimabukuro (PTB) e Gilmar da Cruz no mês passado e ainda prestam esclarecimentos. O Gaeco também recolheu os celulares deles e dos vereadores Flávio César, Otávio Trad (PTdoB) e Eduardo Romero (PTdoB) para investigar troca de mensagens.

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