quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Servidores investigados na Lama Asfáltica perdem cargos em comissão no governo

Após afastamento, Reinaldo decidiu exonerar servidor

  • Polícia Federal buscando documentos na Agesul no dia 9 de julho
  • Hélio Yudi Komiyama, afastado do governo pela justiça federal durante a Operação Lama Asfáltica, foi exonerado do cargo diretor geral e assessoramento da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). O ato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que é retroativo ao dia 7 de setembro, foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (23).
    Além do salário, o servidor recebia pelo DGA-2 , que corresponde a R$ 1.914,87, com até 100% de adicional, podendo chegar a R$ 3.829,74. Hélio atuava como Coordenador de Empreendimentos Viários e foi substituído por Helianey Paulo da Silva em julho. Hélio perdeu o cargo, mas segue como servidor do Executivo até o fim das investigações. 
    Márcia Álvares Machado Cerqueira, também foi exonerada do cargo no mesmo decreto desta quarta-feira. Ela foi afastada pela investigação e tinha cargo de gerência executiva e assessoramento, com DGA-4, recebendo R$ 1.005,17 e adicional de até 100%, que chegava a R$ 2.010,34.
    Além deles, no dia 9 de julho, quand foi deflagrada a Operação Lama Asfáltica, o juiz federal Dalton Igor Kita Conrado afastou Wilson Roberto Mariano de Oliveira e Marcos Tadeu Enciso Puga por 60 dias.
    Lama Asfáltica
    A Operação Lama Asfáltica, deflagrada em julho, realizou 19 mandados de busca e apreensão na casa de empreiteiros e políticos de Mato Grosso do Sul para investigar o prejuízo de R$ 11 milhões na construção de obras com recursos federais.
    Na avaliação da Polícia Federal, Amorim contou com a ajuda da gestão de Puccinelli para montar uma organização criminosa que atuava em várias obras do governo do Estado, com direcionamento de licitação e superfaturamento.
    Foram feitas buscas na casa do ex-deputado federal Edson Giroto (PMDB), que atuou como secretário de Obras de Puccinelli e também são investigados Maria Wilma Casanova, adjunta na Secretaria de Obras, Hélio Yudi, fiscal terceirizado, Marcos Puga servidor da Agesul, Beto Mariano, Edmir Fonseca Rodrigues, Márcia Alvares, Newton Stefano e André Luiz Cance, além dos empresários João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Elza Araújo (sócia dele) e Rômulo Menossi. 

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