terça-feira, 13 de outubro de 2015

Com documentos do Instituto de Criminalística, Gaeco retoma investigação

A data para a entrega dos documentos estava prevista para o último dia 9, mas foi adiada

O Instituto de Criminalística deve encaminhar, até a próxima quarta-feira (14), os documentos sobre a perícia realizada em 17 aparelhos celulares que foram apreendidos no dia 25 de agosto, data em que 13 pessoas, entre políticos e empresários, foram detidas. A papelada é considerada fundamental, e deve marcar o retorno das investigações da Operação Coffee Break, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

No dia 1º de outubro, data em que o coordenador do Gaeco, promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, esteve em visita no Instituto de Criminalística, ele comentou sobre os desdobramento da Operação Coffee Break. Na ocasião, o promotor afirmou que. de apenas um aparelhos celular são mais de 50 mil mensagens captadas. A promessa era que os documentos fossem encaminhados à sede do Gaeco até o último dia 9 de outubro, mas o prazo foi alargado.

A perícia nos aparelhos de celular apreendidos é realizada na sede do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde fica o Instituto de Criminalística. No local, uma força tarefa chegou a ser criada pelos peritos para a análise do material. Todos as informações extraídas serão transformadas em relatório encaminhado ao Gaeco. Vera também informou que havia sido decretada a quebra de sigilo bancário de 20 pessoas físicas e três jurídicas.


Segundo a assessoria de imprensa do Gaeco, não estão programadas novas oitivas até o momento. Entre os que já foram ouvidos e estiveram na sede do órgão estão: o prefeito afastado Gilmar Olarte, PP por liminar, investigado; o ex-governador André Puccinelli, do PMDB, na qualidade de testemunha; os empresários João Amorim e João Baird, ambos investigados na Operação; além de outros vereadores que foram convocados na qualidade de testemunhas e investigados.

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