sábado, 26 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015: Campo Grande, uma cidade tomada por buracos

O assunto foi tão discutido, que virou notícia em todo o País

Os buracos espalhados em Campo Grande, foi sem dúvida, um dos assuntos mais comentados no ano de 2015. Problema antigo, já alvo de reclamações na da gestão de Nelson Trad Filho (PTB), e que não foi resolvida por Alcides Bernal ou por Gilmar Olarte. No meio dessa confusão, quem sofre é a população, que viu até ‘buraco fantasma’ sendo tapado, mas os reais que é bom, cada dia maiores.

Asfalto cedeu, cratera, panela, retalhos, fendas, desvios. Esses são apenas alguns dos nomes usados constantemente pelos campo-grandenses para descreverem os buracos que estão espalhados pelas ruas da cidade e trazendo grande uma grande dor de cabeça e prejuízos à população. A situação é visível na região central e fica ainda mais crítica nos bairros de periferia.

O assunto foi tão discutido, que virou notícia em todo o País. No escândalo conhecido como 'buraco fantasma', funcionários da empresa Selco Engenharia, que presta serviços para a prefeitura, foram flagrados tapando buracos em uma rua sem buraco.

É pedestre, motociclista, ciclista, caminhoneiro, condutores de qualquer veículo, todos reclamando dos buracos. Andar pela cidade virou um pesadelo, sem contar os pneus furados que se tornaram rotina para quem mora em Campo Grande.

Dois meses após os escândalos de "tapa-buraco fantasma", o então titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Valtemir Alves de Brito, o Kako, havia prometido criar um novo modelo de licitação para evitar falhas no serviço e superfaturamento nos contratos. Só que a promessa nunca foi cumprida.

Durante o ponto alto do escândalo, o contrato com a Selco, de R$ 5,918 milhões, chegou a ser suspenso pela prefeitura, mas, dias depois, o próprio Executivo revogou a suspensão e renovou o contrato com a empresa por mais um período até 2016.

Com a volta do atual prefeito Alcides Bernal (PP), a operação tapa-buraco está custando o valor R$ 2 milhões mensais aos cofres públicos, o município promete 'mudar' o asfalto da Capital em, no máximo, três meses.

A declaração foi feita por Bernal na manhã do dia 11 de novembro durante o lançamento do plano de recuperação das ruas na cidade. Porém, o ano chega ao fim com o mesmo problema desde janeiro: ruas lotadas de buracos.

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