sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Prefeito enrola negociações e pode enfrentar primeira greve do ano


Tentando adiar a discussão com servidores, prefeitura garante que está providenciando estudo sobre reajuste, mas não prevê datas de revisão

A demora da prefeitura em apresentar uma proposta satisfatória sobre o reajuste salarial dos servidores pode gerar a primeira greve do ano de 2016. O município ainda não definiu uma estratégia para as negociações e informa apenas que um "estudo vem sendo realizado pela Comissão de Finanças e Administração sobre o limite prudencial estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal".

Conforme a prefeitura, não existe um prazo estipulado de quando ou como serão feitas essas negociações, já que o estudo é amplo e deve analisar todas as categorias, os recursos disponíveis, a lei de responsabilidade fiscal e as necessidades do município.

Enquanto o município protela o diálogo com os funcionários públicos, o clima começa a esquentar e a primeira greve do ano está prestes a acontecer, já que o Sisem, sindicato que representa os servidores municipais de Campo Grande, já ameaçou que estou uma 'greve geral', principalmente após mudança em decreto de carga horária no município.

Até este ano, embasados por decreto assinado por Gilmar Olarte, servidores trabalhavam seis horas diárias, mas voltaram ao expediente de oito horas por dia após decisão de Bernal.

Os servidores municipais administrativos e de Ceinfs (Centros de Educação Infantil) chegaram a anunciar estado de greve. Mas voltaram atrás após pagamentos realizados pela prefeitura, já em atraso. Porém, se a situação se repetir, o clima pode soltar a esquentar.


Ao que tudo indica, antes mesmo da Comissão apresentar o resultado dos estudos que vem sendo realizado, o prefeito terá que tomar providências ou enfrentar a primeira greve do ano, que promete ter servidores acampados na frente do paço municipal.

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