segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Sindicato que tenta reduzir salário de professores é ligado à Bernal

Presidente da instituição participou de protestos contra a cassação do atual prefeito


A decisão do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública no Município de Campo Grande) de entrar com uma ação judicial pedindo a anulação do reajuste dos professores pegou muito mal para a categoria. Ao invés de lutar por melhorias para os profissionais da saúde, a instituição foi na contramão do seu propósito maior e tenta acabar com direito adquirido de companheiros de luta.


Massa de manobra?
Mas o mais estranho nesta situação toda é que o presidente do Sintesp, Marcelo Luciano Ferreira, liderava manifestações contra a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), em 2014. Em entrevista aoTopMídiaNews, realizada em março daquele ano, ele participava de ato em frente à Câmara Municipal para dizer ‘não ao golpe’ que, na avaliação dele, estava em curso contra o pepista.

Coincidência
A ação judicial também foi impetrada em momento muito oportuno: uma semana antes de encontro entre representantes dos professores e o chefe do Executivo Municipal, que está marcada para esta terça-feira (2). Sobre a pauta? O cumprimento da lei que determinou a equiparação dos salários com o piso nacional. A categoria espera não enfrentar resistência de Bernal, afinal ele afirma que trabalha com uma equipe enxuta, não é mesmo?

Expectativa
Depois de muitas especulações e forças atuando pelos dois resultados possíveis, a expectativa geral é de que a desembargadora Tânia Borges julgue o pedido de revisão da liminar que reintegrou Alcides Bernal ao cargo ainda nesta terça-feira (2). Se ela bater o martelo, a data promete ser de muita agitação na Câmara Municipal e no Paço.

Boa pedida
Apesar de beneficiário do dispositivo, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) prometeu ressuscitar a discussão sobre o foro privilegiado de parlamentares e membros do Executivo até para crimes comuns. A possibilidade soa como música aos ouvidos do eleitor que está cansado da impunidade, no entanto, há de se considerar a instabilidade à democracia que essa mudança poderia causar. Um bom tema para debate e audiências públicas. Vamos acompanhar.

Escolaridade
A coordenadora de Políticas Públicas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) do município, Cris Stefanny, protagonizou uma discussão acalorada com um eleitor que defende a exigência de Nível Superior para políticos. Ela ficou ofendida com o comentário realizado na página da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), logo após uma postagem feita por ela, que contém um erro gramatical. Veja trecho:

 

Em guerra
O prefeito de Jardim, Erney Cunha (PT), declarou guerra ao Ministério Público e iniciou uma campanha pública para manter o carnaval na cidade. Ele alega que o município já tem tradição na festa e o evento vai movimentar a economia local. Do outro lado, promotores garantem que em época de crise e contenção de gastos, o projeto é um desperdício de dinheiro público.

Censura
A edição de domingo do Jornal Boca do Povo foi retirada de circulação antes mesmo do início da distribuição ontem (31). De acordo com o colunista Benedito Paula Filho, 5 mil exemplares foram apreendidos pela Justiça, de um total de 25 mil cópias impressas. A capa trazia a imagem de um faraó com a chamada ‘A décima praga’ e teria incomodado a administração municipal...

Nenhum comentário:

Postar um comentário