terça-feira, 8 de março de 2016

Paciência acaba e professores dizem estar 'no limite' com Bernal

Se não existir um acordo com a prefeitura, categoria não descarta a possibilidade de manifestações

Durante uma reunião nesta segunda-feira (29), o prefeito da Capital Alcides Bernal (PP), pediu um prazo de mais dois dias para dar uma resposta aos professores sobre o reajuste salarial da categoria. O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação), Lucílio Souza Nobre, disse que a classe já está 'no limite'.

"Ontem ele pediu para aguardarmos dois dias, mas já estamos aguardando muito tempo. Na manhã de hoje (1°), vamos fazer uma assembleia com a diretoria da ACP na sede do sindicato, onde vamos discutir o prazo do prefeito", disse.

Quando interrogado sobre não existir um acordo com a prefeitura, se a categoria poderia fazer mobilizações, Lucílio não descarta a possibilidade. "Hoje vamos ver que posição tomar, estamos tentando conversar, mas não está adiantando. Se não tiver acordo poderá sim existir manifestações, primeiramente vamos nos reunir, mas a categoria está no limite", disse novamente o presidente do sindicato.

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) ainda lutam pelo reajuste de 13,01% de 2015 e também pedem 11,36% relativo aos rendimentos mensais de 2016.


Alcides Bernal e também o secretário de governo Paulo Pedra (PDT) apoiaram a classe durante a greve do ano passado. Pedra chegou a participar diversas vezes das assembleias realizadas pelo sindicato, inclusive, usou o microfone para dizer que a prefeitura, na época era administrada por Gilmar Olarte, tinha dinheiro sim para pagar o reajuste salarial. Agora com Bernal a frente do município novamente, mesmo seis meses após reassumir o cargo, não cumpriu a Lei Federal Lei 5411/14.

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