segunda-feira, 28 de março de 2016

Tabosa reafirma sua posição Olartista e SISEM incentiva paralisação dos Servidores

Presidente de sindicato acredita que Bernal não cederá e o jeito é a paralisação






Tabosa foi militante assiduo do Ex-prefeito Olarte e se negou a representar diversas classes de Servidores da Prefeitura por não serem "filiados ao sindicato". O Presidente do SISEM também foi pivô de Problemas aos agentes de saúde quando , junto com o secretário Jamal Salem , determinou que os ACSs deveriam cumprir somente 6 horas de trabalho, contrário ao contrato firmado no momento da posse dos mesmos, e que gerou transtornos e um processo.
Depois do recesso, com quatro dias de folga em razão do Feriado de Pascoa, a segunda-feira (28) começa com atritos entre a Prefeitura de Campo Grande e o Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande). Nesta manhã, são esperados mais de 200 servidores do administrativo da educação e Ceinfs (Centros Integrados de Educação Infantil) para reivindicar melhorias trabalhistas, no Centro da Capital.

A assembleia com a categoria foi realizada na semana passada, dia 24 de março, quando cerca de 200 servidores definiram sobre a paralisação de advertência hoje, resultando na mobilização, que inicia às 10h e deve ocorrer durante 1h. O ponto de encontro é na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua Bahia, e a manifestação segue a até o Paço Municipal.

Caso o impasse não termine, cerca de 2 mil trabalhadores que devem parar suas atividades, em breve. “Paralisação hoje, voltamos a trabalhar terça e quarta. Mas se não enviar contraproposta, iniciamos a greve geral, na quinta-feira (31)”, destacou o presidente da entidade, Marcos Tabosa.

A revolta do presidente contra a administração pública é o fato de tudo ter sido feito com antecedência “Dia 26 de fevereiro enviamos propostas ao Município, tiradas em assembleia. O prefeito até agora não deu a contraproposta. Por ser ano eleitoral, ele tem até o dia 5 de abril para enviar o projeto de lei à Câmara de Vereadores, para tratar sobre o reajuste dos servidores”, contou.

Tabosa informou que não sabe se haverá adesão total, já que há muitos servidores coagidos. “A característica desse prefeito é a coação, as ameaças. A marca de Alcides Bernal é intimidar e coagir os servidores. Muitos, eles conseguem, mas não a mim, vou lutar pela categoria. Ele teve todo esse tempo, feriado e não se posicionou. Soubemos extraoficialmente que o índice de reajuste é 7%. Além de ser abaixo da inflação, em torno de 10%, ainda não aumenta as gratificações, bolsa alimentação, isso é inviável”, explicou.


O presidente do sindicato concluiu contando que, provavelmente, o prefeito não irá ceder e haverá paralisação. “Acredito que  o prefeito quer provar que não precisa do administrativo dentro da escola. Ele pode até aaguentar dois ou três dias, mas nossa função é essencial, ele vai ver”, concluiu. .

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