Paralisação atinge 16 mil alunos em todo o Estado
Professores e administrativos das Universidades Federais de Mato Grosso do Sul, cruzam os braços nesta sexta-feira (29). A paralisação foi decidida durante assembleia da ADUFMS (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), na última terça-feira (26).
Na ocasião o diretor financeiro da ADUFMS, Marco Aurélio, disse que 1.320 professores e 3 mil administrativos reivindicam reajuste e reestruturação da carreira com progressão funciona entre um nível profissional e outro.
Em abril deste ano, os professores decidiram por defender as reivindicações do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) entregues ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e MEC (Ministério da Educação).
A proposta prevê mudança na data base do salário mínimo calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que em fevereiro deste ano foi R$ 3,1 mil para 20 horas aulas, para professor em início de carreira. O objetivo é que os docentes passem a receber a partir de 2016, R$ 6,2 mil para 40 horas aula.
Ainda conforme a proposta, os mestres iniciarão a carreira com salário de R$ 9,6 mil e doutores R$ 16,2 mil. Além da greve de hoje, que ocorre em todo o país, outra paralisação está prevista para o dia 15 de junho.
Mato Grosso do Sul conta com universidades federais em Aquidauana, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas e a paralisação deve atingir 16 mil alunos.
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