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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

PT é o partido do qual 38% dos eleitores gostam menos, diz Ibope

Índice é o maior entre os partidos do país, de acordo com a pesquisa.

PT também é a sigla que tem mais simpatizantes, 12% do eleitorado.

Do G1, em Brasília
Uma pesquisa do instituto Ibope divulgada neste domingo pelo jornal "O Estado de S.Paulo" aponta que o PT é a sigla mais citada quando a pergunta foi de qual partido o entrevistado gosta menos. 38% das pessoas ouvidas responderam que é o partido da presidente Dilma Rousseff. O segundo partido do qual os eleitores menos gostam é o PSDB, com 8%. PT e PSDB são os principais partidos nas eleições para presidente da República desde 1994.
A pesquisa ouviu 2002 eleitores em 140 municípios de todo o país entre 17 e 21 de outubro. A margem de erro é de dois pontos para cima e dois para baixo.
Atrás do PT e do PSDB, o terceiro partido do qual os eleitores gostam menos é o PMDB, com 6%.
Apesar de ter a maior rejeição, o PT também é o mais citado (12%) quando a pergunta foi de qual partido a pessoa mais gosta ou tem maior simpatia. Em seguida, aparecem o PSDB e o PMDB, com 10%. No entanto, o maior índice foi da fatia do eleitorado que afirmou não ter simpatia por nenhum partido: 45%.
Imagem junto ao eleitorado
A pesquisa também ouviu a opinião das pessoas sobre como enxergam o PT, o PSDB e o PMDB. O Ibope perguntou se, diante das informações que têm a respeito de cada um dos partidos, os eleitores fazem uma imagem "muito favorável", "favorável", "desfavorável" ou "muito desfavorável" a respeito da sigla. 
No caso do PT, 40% disseram ter uma imagem desfavorável. Para 30%, é muito desfavorável. 20% disseram que é favorável e 3%, que é muito favorável. O restante não sabe ou não respondeu.
Com relação ao PSDB, 36% disseram ter uma imagem desfavorável. Para 14%, é muito desfavorável. 28% disseram que é favorável e 3%, que é muito favorável. O restante não sabe ou não respondeu.
Sobre o PMDB, 37% disseram ter uma imagem desfavorável do partido. Para 13%, é muito desfavorável. 29% disseram que é favorável e 3%, que é muito favorável. O restante não sabe ou não respondeu.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

"Eu não sou vaso de flor para embelezar operação", diz militar


Luana Rodrigues
Carla Rouledo Moretti, major do Corpo de de Bombeiros (Foto: Fernando Antunes)Carla Rouledo Moretti, major do Corpo de de Bombeiros (Foto: Fernando Antunes)
"Que bom que vocês vieram, servem para embelezar nosso evento", é essa expressão que a major do Corpo de de Bombeiros, Carla Rouledo Moretti, 35 anos, utiliza para retratar o preconceito velado existente nas corporações. "Muitas vezes somos recebidas assim, mas eu não sou vaso de flor para embelezar solenidade ou operação", diz.

Carla foi uma das primeiras mulheres a ingressar no Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, ela e uma colega, passaram no 1º concurso para a função no estado, em 1999. De Araçatuba - São Paulo, a major conta que o desejo de ser militar começou aos 17 anos, pois ela tinha muitos familiares na profissão. "Primeiro prestei um concurso para a Polícia Militar, reprovei no teste psicológico, por falta de maturidade. Depois prestei para Oficial Corpo de Bombeiros", contou.
Na academia, em uma turma de 40 pessoas, apenas cinco eram mulheres. "Algumas desistiram logo no início, porque os teste físicos eram muito difíceis", relata. Em 2002, já formada, Carla chegou a Campo Grande, como oficial. "Para a corporação foi uma questão de adaptação. Inicialmente houve até uma resistência, porque eles nunca tiveram um superior do sexo feminino, mas depois, como executávamos as mesmas tarefas que os outros, passaram a respeitar", disse.
Apesar do respeito da maioria, a major conta que ainda existe muito preconceito por parte de colegas e também nas ruas. "Mesmo sendo oficial, muitas vezes fui escalada para servir cafézinho em eventos, só por ser mulher. Nas ruas, muitas vezes tive minha capacidade profissional subestimada pelo mesmo motivo, parece estar embutido na cultura", revela.
Morgana Hadlich, cabo da Polícia Militar, no 17º BPTran de Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)Morgana Hadlich, cabo da Polícia Militar, no 17º BPTran de Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
A policial militar, Morgana Hadlich, 40, que atua como cabo no 17º BPTran de Campo Grande, conta histórias semelhantes. "Um dia em uma blitz, abordei um condutor embriagado, apliquei uma multa e ele me disse: 'Não vai ter multa com batom, benzinho?', tive que ameaçar prendê-lo por desacato e só não prendi, porque ele entendeu o recado", contou.
Policial há 17 anos, Hadlich diz que uma das principais dificuldades é ter sempre de provar seu valor e capacidade profissional. "Temos sempre que manter uma postura de firmeza e muitas vezes somos tachadas de 'machonas' por sermos assim. Mas não podemos usar nem um shortinho ou sainha, que já pode gerar comentários", afirmou.
Conciliando a carreira de PM e a criação dos três filhos, a cabo diz que apesar das barreira e dificuldades impostas pelo preconceito e desrespeito, nunca teve dúvidas em ser policial. "A gente nunca sabe se vai voltar para casa, vive um risco constante, mas é a profissão que eu escolhi. Sempre quis ser da polícia, admirava o trabalho, achava linda a farda, e para mim sempre foi motivo de orgulho", conta entusiasmada.
As duas militares participam do o Seminário “Relações de Gênero nas Corporações Militares”, realizado desde esta quinta-feira(23), no Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Mato Grosso do Sul (CREA-MS), proposto pela promotora de Justiça de Direitos Humanos, Jaceguara Dantas da Silva Passos. "Estabeleci um diálogo com os comandos dessas instituições para trabalhar essa temática e fui prontamente atendida pelos comandantes militares que se colocaram à disposição para colaborar e enviaram ao evento representantes de ambos os sexos para os debates", disse a promotora.
Recentemente, o MPE (Ministério Público Estadual) instaurou dois procedimentos para apurar denúncias de abusos relacionados a gênero contra mulheres na PM(Polícia Militar ) e no Corpo de Bombeiros Militar, após denúncias formuladas na Ouvidoria do Ministério Público do Estado. Em um dos casos, no âmbito militar, ocorreu apenas uma punição leve e o outro acabou sendo arquivado.
Questão de estatística -De acordo com uma pesquisa realizada pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), duas em cada cinco policiais femininas brasileiras são alvo de assédio sexual ou moral no trabalho.
Os pesquisadores ouviram cerca de 13 mil agentes de segurança de ambos os sexos de todo o Brasil, entre policiais militares, policiais civis, guardas-civis e peritos criminais. De acordo com o estudo 39,2% das mulheres dizem já ter sofrido, pessoalmente assédio sexual ou moral no trabalho — três em cada quatro casos são assédios morais, e um em cada quatro é assédio sexual.
A pesquisa mostra ainda que 47,8% das mulheres disseram que em sua instituição não há um mecanismo formal para registro de violência de gênero. Outras 34,7% disseram não saber se há esse mecanismo. Apenas 17,5% afirmaram que a sua corporação possui mecanismo formal de denúncia e apontou qual é o mecanismo.
Cabo Hadlich fazendo continência para a Major Carla (Foto: Fernando Antunes)Cabo Hadlich fazendo continência para a Major Carla (Foto: Fernando Antunes)

terça-feira, 14 de abril de 2015

Eduardo Cunha afirma que não há razão para impeachment de Dilma

Segundo Cunha, as razões jurídicas necessárias para ocorrer um impeachment "não existem"

  • (Divulgação/ Internet)
  • O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou nesta terça-feira (14) que "não há razões jurídicas" para iniciar um processo de impeachment de Dilma Rousseff, como exigiram alguns grupos que protestaram contra o governo no domingo.
    "Para um processo de impeachment é necessário ter fundamentos jurídicos, não políticos", declarou aos jornalistas o presidente da Câmara dos Deputados.
    Segundo Cunha, as razões jurídicas necessárias para ocorrer um impeachment "não existem", por isso que toda solicitação nesse sentido será rejeitada pela Câmara dos Deputados.
    No domingo, cerca de 700 mil pessoas tomaram as ruas de mais de 150 cidades do país para protestar devido à delicada situação econômica e aos escândalos de corrupção na Petrobras.
    Os protestos tiveram menos intensidade que os convocadas no dia 15 de março, quando as autoridades calcularam cerca de dois milhões de manifestantes nas ruas.

    quinta-feira, 26 de março de 2015

    Operadoras terão de colocar aviso em cada loja alertando da suspensão


    Descumprimento renderá multa R$ 10 mil por dia em cada estado.
    Texto com as regras da suspensão das vendas foi publicado no DOU.

    Simone CunhaDo G1, em São Paulo

    As operadoras de telefonia celular que tiveram as vendas de chips de celular suspensas terão de colocar um aviso em cada posto de venda e uma gravação no centro de atendimento avisando que as vendas estão suspensas se não quiserem receber multa de R$ 10 mil por dia para cada estado em que houver descumprimento. A informação foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (20), no texto que informa os detalhes da suspensão das vendas das operadoras de telefonia celular.
    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou na última quarta-feira a suspensão das vendas de chips das empresas de telefonia móvel Oi, Claro e TIM a partir da próxima segunda-feira (23). A decisão, que engloba os serviços de voz e dados, foi motivada por problemas na qualidade dos serviços prestados, informou a Anatel. As avaliações são relativas à interrupção das chamadas, qualidade de rede e atendimento ao cliente.O texto que terá de estar em cada ponto de venda e no canal de atendimento eletrônico é o seguinte: "Por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, a fim de garantir a melhoria da qualidade do serviço prestado ao consumidor, está suspensa a venda de planos de serviço de telefonia móvel, de voz e dados."
    O texto do Diário Oficial diz ainda que o plano apresentado pelas operadora deve conter "metas
    objetivas e organizadas segundo cronograma, a ser concluído em até 2 (dois) anos contados a partir da data da aprovação do Plano pela Anatel.
    A volta das vendas será decidida pela Anatel após a aprovação do plano e podem ser novamente suspensas "caso as melhorias previstas no Plano não se efetivem ou não se mostrem suficientes para atingir os objetivos estabelecidos".
    Melhora em seis meses
    O superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, estimou que em seis meses deve haver melhoria na qualidade da rede do serviço móvel, que engloba voz e dados. "A melhoria na qualidade de rede já vai aparecer em seis meses", declarou ele a jornalistas, após reunião com diretores da Oi em Brasília, nesta sexta.
    Suspensões
    Embora não tenham de suspender a venda de chips, as operadoras Vivo, CTBC e Sercomtel também deverão apresentar um plano de melhoria dos serviços em suas áreas de atuação. Segundo a Anatel, essas operadoras também podem vir a ter a venda de chips suspensa caso não apresentem este plano.
    A suspensão na venda de chips, no que se refere à Claro, engloba os estados de Santa Catarina,Sergipe e São Paulo. Sobre a Oi, a decisão da Anatel abrange os estados de Amazonas,AmapáMato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. No caso da TIM, a suspensão da venda de chips engloba os seguintes estados: AcreAlagoasBahiaCearáDistrito Federal,Espírito SantoGoiásMaranhãoMinas Gerais, Mato Grosso, ParáParaíbaPernambuco,PiauíParanáRio de JaneiroRio Grande do NorteRondônia e Tocantins.