Pepista começou alfinetando irmão de aliado e Trad prometeu fazer devassa na prefeitura
Apesar de aliados no segundo turno, Alcides Bernal (PP) e Marquinhos Trad (PSD) não conseguiram esconder o desconforto imposto pela transição de administração entre candidaturas adversárias. Sorrisos forçados, irritação e alfinetadas marcaram o discurso do atual chefe do Executivo, que passa o bastão meio contrariado, já pensando em um projeto político para 2018.
No fígado
Na primeira oportunidade que teve, Bernal alfinetou o irmão do novo aliado, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), dizendo que não deixaria ‘pegadinhas’ como fez seu antecessor. Também ficou descontente com o tratamento recebido por Marquinhos, que já é chamado de prefeito antes de sentar na cadeira.
O troco
Marquinhos também não deixou por menos e prometeu divulgar qualquer irregularidade que encontrar no caminho. “Não é questão de abrir a caixa-preta, mas temos que tomar conhecimento do que foi feito. O que é certo é certo, o que é errado, todos os campo-grandenses tomarão conhecimento. O meu governo vai ser transparente”, declarou. Resta saber agora se é compromisso mesmo ou apenas teatro.
Mistério
Em relação ao novo secretariado, Marquinhos garante que já tem os nomes praticamente definidos, mas só deve anuncia-los em dezembro. Prometeu que nem todos serão indicações dos aliados da campanha e destacou que não tem compromisso de manter nenhum dos atuais secretários. Divulgado, por enquanto, só o nome da vice-prefeita eleita Adriane Lopes (PEN), que deve compor o primeiro escalão do Executivo. Na Assembleia Legislativa deve ter deputado comemorando...
Coalisão
Com bancada menor na Câmara Municipal, o prefeito eleito informou ainda que já está agendando uma reunião com os vereadores eleitos pela coligação de Rose Modesto (PSDB) para a semana que vem. Com a data a ser definida, o encontro deve ser intermediado pelo chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula.
Fair play?
Em visita à Governadoria, Marquinhos disse que está esperando uma ligação de Rose e quer abraçá-la. Sobre a ausência da vice-governadora na reunião, Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou que a agenda foi marcada de última hora, atendendo a um pedido do prefeito eleito no início da manhã, o que atrapalhou o encontro.
Ex-Davi
Apesar da derrota, Reinaldo garante que não teme reflexos em 2018, quando concorrerá à reeleição e lembrou que, na última eleição para o Governo do Estado, o PSDB tinha o apoio de nove prefeitos do interior contra 60 da oposição. “Então a dinâmica da eleição não é exata. É prematuro discutir política agora”, disse.
Concorrência
Enquanto isso, Bernal se prepara para 2018, dando início à sua peregrinação pelos municípios de Mato Grosso do Sul. O projeto ainda não está muito claro, mas pode ser o Senado como o Governo do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário