Vereadores querem contrato cumprido antes de reajustar tarifa de ônibus
Passagem pode ficar mais cara neste mês
A tarifa do transporte público deve sofrer aumento ainda neste mês, podendo chegar perto dos R$ 4. Para vereadores da Capital, o Consórcio Guaicurus vai precisar justificar o motivo do aumento, tendo em vista que o serviço oferecido é constantemente alvo de reclamações. O último reajuste foi em dezembro de 2016, quando a tarifa passou de R$ 3,25 para R$ 3,55
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha (PSDB), disse que vai chamar o Consórcio para discutirem os problemas identificados no serviço prestado pela empresa. Os questionamentos referem-se principalmente a permuta de 6 meses de isenção de ISS por obras em terminais de ônibus, concedida ao consórcio. O município abriu mão dos R$ 700 mil que receberia de ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) dos empresários do transporte coletivo em troca das reformas.
Apesar do pacto, os espaços de transbordo da cidade continuam em situação de depredação, conforme vistoria realizada pelos vereados durante o período. Banheiros com portas sem trinca, bebedouros sem água, lâmpadas sem funcionar e passageiros no escuro.
O que dizem os vereadores...
O vereador André Saleneiro (PSDB) disse à reportagem do Jornal Midiamax, nesta quinta-feira, 5, que vistoriou todos os terminais da cidade e em todos encontrou falhas. Por isso, sugeriu que quando o projeto de reajuste da tarifa for para a Câmara, a Procuradoria do Município também participe.
Lívio Leite (PSDB) reforçou que antes da revisão das tarifas, será preciso cobrar da empresa, que foi beneficiada com a isenção de impostos, mas não ofereceu contrapartida. O vereador disse que percorreu os pontos no mês de julho e “viu pouca coisa feita”.
O membro do poder executivo, Vinicius Siqueira (DEM), ainda pediu para que o município discuta com a casa de leis o contrato e não envie o projeto em regime urgência para aprovação “a toque de caixa”. “Queremos tempo para analisar, chegou a hora de rediscutir esse reajuste”, disse.
O membro do poder executivo, Vinicius Siqueira (DEM), ainda pediu para que o município discuta com a casa de leis o contrato e não envie o projeto em regime urgência para aprovação “a toque de caixa”. “Queremos tempo para analisar, chegou a hora de rediscutir esse reajuste”, disse.
“Não pode aumentar se o consorcio não tiver cumprido 100% do acordado”, ponderou William Maksoud (PMN), vice-presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara.
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