segunda-feira, 10 de abril de 2017

Reportagem comentada: Pacientes esperam horas e não entendem 'caixa-preta' no ponto dos médicos

fonte: Midiamax

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Segue reportagem:

Reportagem acompanhou por dois dias o atendimento infantil
É quase meio-dia de uma quarta-feira, no último dia 29. Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, uma das únicas que oferece a pediatria na cidade, a recepção está cheia. Há pelo menos 20 crianças, enquanto consultórios vazios e poucos médicos cumprem a escala prevista e divulgada pela Prefeitura de Campo Grande. A situação é comum e revela a falta de controle dos plantões e horários dos profissionais ( qual a fonte que o jornalista utilizou?????).
Em tese, cinco plantonistas deviam estar disponíveis para atender os doentes, conforme dizia relação com o nome dos médicos a atender naquele dia, fixado no balcão do posto, e com a indicação de que aqueles profissionais cumpririam ali, um plantão de 12 horas. Na prática, somente 2 profissionais foram encontrados na ala de atendimentos ( o jornalista procurou os profissionais que ficam no consultório? E na emergência? Os profissionais se revesam para atender consultório, emergência e posto  médico) .
Na recepção, e do lado de fora, pacientes diziam aguardar na fila havia horas. A maioria sem entender tanta demora. Uma funcionária explica as salas vazias ao ser questionada: “Eles têm que almoçar, concorda? Isso que vocês não estão entendendo”. E continuou: “médico também fica doente, tem que almoçar. Ainda mais ela, que toca um plantão de 12 horas”, defende ( o jornalista não concorda? Pois se não concorda vamos ter que rever a situação do trabalhador que trabalha 12 horas e tem 1 hora de almoço por lei).

'Hora de descanso'

Os médicos da Capital não precisam bater ponto e a única forma de controlar horário de chegada e saída e pontualidade ainda é manual, administrada pela gerência do posto de saúde, geralmente um profissional de enfermagem. Normalmente, o plantão começa às 7 horas. Às 13h, há troca de turno, e aqueles que optam pelos regimes de 12 horas só podem encerrar o expediente às 19 horas. Neste caso, e somente neste, os médicos poderiam ter até uma hora de descanso, combinada na própria unidade ( pergunta que não foi respondida: Quantos profissionais médicos faziam plantão de 6 horas no dia da reportagem? Não adianta levantar polêmica se eles tinham direito a descanso por estarem em regime de 12 horas).
Isso quer dizer que o controle não é oficial, e é passível de falhas. Não se sabe, por exemplo, o tempo real que o médico levou entre o almoço e a retomada dos atendimentos, nem mesmo se ele entrou pontualmente em seu turno de trabalho, como ocorre com demais servidores que prestam serviço público ( a gerencia de enfermagem é bem atuante em horários na rede pública, existe uma escala de descanso e todos devem obedecer. O profissional médico não é criança para ter enfermeiro ou gerente de babá, ele sabe que deve revesar e atender nos horários fixados, dessa forma, se a jornalista desconfia de algo deve apresentar fatos concretos em regime de flagrante) . Sem uma forma eficaz de coibir as falhas dos plantões e os horários dos médicos, que trabalham praticamente de forma autônoma, os horários de pico acabam se tornando ainda mais tumultuados ( existe estatística? Baseado em que a Jornalista afirma isso? Experiencia pessoal? cite a fonte).
Para coibir falhas, a Prefeitura tenta instalar ainda neste mês em torno de 700 pontos eletrônicos para controlar a frequência dos médicos, enfermeiros e demais funcionários, a partir do terceiro bimestre 140 serão ser instalados. O investimento será de R$ 1,4 milhão. Nesse meio tempo, o acompanhamento de horários é feito na abertura de cada plantão, pela gerência da unidade, segundo informado pela assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) ( Parabéns pelo informe publicitário).

Dia 2


No dia seguinte, o caos habitual. Muitos pacientes, entre eles dezenas de crianças, já tinham passado pela triagem, mas ainda não tinham previsão de quando voltariam para casa com um diagnóstico. “Tem dia que a gente vem aqui e fica por 5 horas esperando (infelizmente é uma realidade comum. Na Clínica Campo Grande (particular) a espera não é menor já que sempre que preciso espero ao menos 2 horas por um clínico e bem mais que 3 por um especialista. Isso é uma experiencia própria e posso comprovar com exames e fotos). Acho que só quem está morrendo é atendido aqui”, queixou-se uma dona de casa, enquanto segurava no colo o filho de 2 anos, com febre .
A situação da saúde pública para crianças na Capital é agravada disponibilidade restrita de pediatras que atendem pela rede pública, tendo em vista que na parte da manhã apenas dois postos de saúde – O Vila Almeida ( dois posto ? E cita apenas um? quais são?)-, oferecem o serviço.Com pouca opção, o local se tornou destino favorito para as consultas sem agendamento prévio.
Impacientes, pais ficam questionando o motivo de tanta lentidão, até que uma mãe bate de porta em porta para confirmar se a espera é em vão. Uma médica, visivelmente sobrecarregada, defendeu que os colegas estavam na emergência e por isso somente três salas estavam atendendo. Pediu paciência e chamou mais um paciente. Os outros dois médicos não foram localizados pela reportagem ( é importante saber se realmente os outros profissionais evadiram-se do local. Ninguém defende o errado principalmente se tiver atingindo a população mas uma unidade não se resume a atendimento ambulatorial temos postinho, emergência,regulação e toda a parte clínica do posto).
De volta à recepção do posto Coronel Antonino, uma nova funcionária tenta explicar o atendimento a conta gotas. “Se estão marcando cinco médicos, é porque eles estão aí. Deve ser alguma emergência”. Resta ao paciente, então, voltar ao seu lugar e aguardar ser chamado  .

CONSIDERAÇÃO FINAL: A imprensa precisa evitar o MIMIMI e usar fontes seguras. Caso não as tenha...proponha soluções . 

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