Pagamento dos servidores e possível epidemia de dengue são apenas algumas das demandas para janeiro
O prefeito eleito Marcos Marcello Trad (PSD) inicia o mandato à frente da administração municipal, em 1º de janeiro, com uma série de desafios para resolver no primeiro mês do ano. Licitação dos uniformes escolares, pagamento de dezembro dos servidores, possível epidemia de dengue, inundação de vias devido às chuvas, os convênios da Omep e Seleta, são apenas alguns dos problemas que terão que ser resolvidos em janeiro.
O primeiro desafio será o pagamento dos R$ 100 milhões referentes à folha de dezembro do funcionalismo municipal. A atual gestão está com dificuldades de juntar os recursos necessários e precisou parcelar o pagamento dos R$ 80 milhões do 13º salário. Em entrevista, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirmou que Marquinhos terá R$ 173 milhões em janeiro para poder pagar os salários até o quinto dia útil, que será em 6 de janeiro. Mas não há nenhuma garantia.
Outro desafio é, nos primeiros dias de gestão, analisar a parte financeira da prefeitura para solucionar o déficit mensal de cerca de R$ 30 milhões nos cofres públicos. Os novos secretários também terão que encontrar maneiras de aumentar a arrecadação municipal, sem elevar tributos para evitar reprovação popular.
Com o ano letivo previsto para começar em 13 de fevereiro na rede municipal de ensino, os alunos vão iniciar as aulas sem uniforme escolar, devido ao atraso na abertura da licitação. De acordo com a futura secretária de educação, já está em andamento o processo de compra dos kits escolares e kits pedagógicos para os professores, além da licitação do transporte escolar para a zona rural. Único atraso está na licitação dos uniformes escolares.
Devido as fortes chuvas de janeiro e os problemas de drenagem nas vias urbanas de Campo Grande, a equipe de Marquinhos Trad terá a missão de lidar com os alagamentos de vias e residências logo nos primeiros dias de gestão. Outro reflexo do período chuvoso é o aumento dos casos de dengue com possibilidade de surgir uma epidemia em janeiro, superlotando a rede municipal de saúde.
A solução da contratação dos servidores terceirizados pela Omep e Seleta é outro assunto que o próximo prefeito terá que se debruçar para resolver logo nas primeiras semanas na prefeitura. Marquinhos afirmou que está estudando a contratação direta dos funcionários e fará convênios diretamente com as entidades que prestam assistência social. Com isso, outras demandas ainda podem surgir.
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