Com o futuro dos convênios com a Omep e Seleta incertos, cerca de 30 aprovados em concurso público para monitores e assistentes sociais, realizado em 2013, fazem um protesto com faixas e cartazes em frente à prefeitura de Campo Grande. O objetivo é pressionar o Poder Executivo a substituir os terceirizados por efetivos no serviço público.
De acordo com a assistente social Marcia Santana, foram aprovados 2.973 monitores e 500 assistentes sociais. O concurso foi prorrogado por duas vezes e vence em fevereiro de 2018, sendo que os aprovados temem o fim do prazo antes do início das contratações. “Estamos esperando desde 2013 esse concurso e o que nós queremos é trabalhar”, declarou.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) recebeu os manifestantes e informou que vai avaliar a situação, já que depende de acordo com o Ministério Público Estadual e do aval do Poder Judiciário. Ele destacou ainda que entrega, ainda nesta quinta-feira (5), um plano de demissões gradativo dos terceirizados para o procurador-geral de Justiça, Paulo Passos.
Marcia aponta que o prefeito não se comprometeu a chamar os concursados, mas prometeu analisar a situação com cuidado e dar prioridade para a convocação de efetivos. Neste interim, o futuro do funcionamento de Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e unidades de assistência social continua indefinido.
Apenas serviços essenciais como o recolhimento de pessoas em situação de rua permanecem funcionando com o auxílio de terceirizados da Omep e Seleta. Os convênios com a prefeitura foram suspensos desde que foi deflagrada a Operação Urutau, em 13 de dezembro de 2013. A investigação apura a prática de improbidade administrativa e crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa dentro das entidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário