Marquinhos admite que servidor não vai receber salário até 5º dia útil.
13° também não tem data certa
Todos os Servidores não receberam segunda parcela do décimo terceiro
Jéssica Benitez e Mariana Anjos
para MIDIAMAX
Após tomar posse do cargo de prefeito, Marquinhos Trad (PSD) resumiu o que sabe sobre as contas da Prefeitura e já adiantou que não conseguirá pagar os servidores até o 5º dia útil. Ele diz haver entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões em caixa reservados para quitar a primeira folha de pagamento do ano, mas o valor é insuficiente, por isso vai esperar arrecadação do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) que vence no próximo dia 10.
O ex-deputado estadual foi claro ao falar sobre o assunto e disse que “com certeza” não vai conseguir pagar os funcionários municipais na data correta. “Mas essa conta não é minha e sim da administração passada”, justifica. O esforço também vai ser para pagar o 13º salário dos trabalhadores que ainda não receberam.
Ele esclarece ter consciência de que o montante arrecadado com o IPTU não tem essa finalidade e sim investir em melhorias para a cidade, mas está sem alternativa diante da situação financeira da Prefeitura. Contudo, garantiu que não vai aumentar tributos, promessa feita durante o discurso de posse.
“Não vou aumentar impostos, não aceito que sempre que ocorre um problema na administração, os cidadãos e empresas sejam onerados “. Se comprometeu também em manter harmonia com a Câmara Municipal, pois sentiu que a população está preocupada com essa relação entre os poderes, depois do último mandato. “Vamos andar juntos, unidos, tudo sem pensar em benefícios próprio ou partidário”.
Na presença do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), Marquinhos afirmou que não vai ficar apontando erros da gestão anterior, pois essa tarefa cabe ao Judiciário e órgãos fiscalizadores. “Não vou ficar olhando para o passado”.
Reconstrução
Quanto à recuperação da cidade, acredita que a situação só vai se normalizar dentro de 12 a 14 meses. E durante esse tempo as ações serão voltados somente com tal objetivo. O planejamento mostrado durante a campanha eleitoral vai sair do papel depois de tudo estar dentro dos conformes.
Citou o falecido pai, Nelson Trad, para tocar no assunto. “Vou usar o método ensinado pelo meu de fazer conta na ponta do lápis. O que é justo eu vou cobrar, o que tiver de errado vou corrigir. Não vou fazer milagre e dizer que vou resolver os problemas rápido”.
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