Guilherme Henri e Mara Riveiros
Com a ajuda da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) a advogada Elani Laborda, de Manaus (AM) conseguiu, no início da tarde desta segunda-feira (25) acesso ao seu cliente, que está preso no Presídio Federal em Campo Grande. Ele é um dos 11 presos que estão na unidade penal suspeitos de integrarem um grupo terrorista do Estado Islâmico.
A defensora chegou na Capital Morena na última sexta-feira (22) e desde então não conseguiu acesso a seu cliente, que não teve seu nome divulgado por ela, mas que foi preso no estado do Amazonas. Segundo a OAB, o acesso da advogada era limitado por uma portaria que prevê, que detentos do Presídio Federal podem receber visitar de seus advogados uma vez por semana entre segunda e quarta-feira por apenas uma hora.
De acordo com o presidente da OAB-MS, Mansur Elias Karmouche, o acesso da advogada foi permitido depois de uma reunião com o diretor do presídio que levou em consideração o pedido da entidade. “Ainda esta semana devemos solicitar uma outra reunião com o diretor da unidade, com o objetivo de rever essa portaria, pois consideramos que ela limita o direito a ampla defesa e concede poderes desproporcionais ao Estado em relação ao indivíduo”, destacou.
Conforme a Polícia Federal, todos os procedimentos da Operação Hashtag "estão rigorosamente enquadrados nos limites da lei."
Inicialmente o Campo Grande News publicou que se tratavam de duas advogadas, porém apenas uma estava a procura de falar com seu cliente. Ainda não há informações se o campo-grandense Leonid El Kadre de Melo, de 32 anos também suspeito de integrar o grupo terrorista, que foi preso em MT será transferido para o Presídio Federal de Campo Grande.
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