O centro de união entre os escândalos seria a Proteco, empreiteira de propriedade de João Amorim
O que eram investigações distintas começam a se fundir aos poucos, e os laços estão cada dia mais aparentes. Investigação recente – e ainda embrionária e secreta – começa a ligar a queda de Alcides Bernal à faraônica obra do Aquário do Pantanal, a mais emblemática da gestão de André Puccinelli à frente do Governo do Estado. O centro de união entre os escândalos seria a Proteco, empreiteira de propriedade de João Amorim.
Indícios
A investigação ainda está na fase de coletas de dados, mas já vê ligações no suposto esquema para cassar Bernal – que ainda também não foi provado. Já é de conhecimento geral que, conforme grampos realizados pela Polícia Federal, João Amorim teria participado de articulação para a derrubada de Bernal, e, com isso, ganho supostas vantagens na gestão de Gilmar Olarte. O que se investiga agora é ainda mais profundo...
De cima
A nova linha de raciocínio leva a crer que Amorim teria recebido vantagens também do Governo do Estado, tudo para ‘auxiliar’ na mudança do comando do município. O ‘prêmio’ do megaempresário, o JA, seria justamente a obra do Aquário do Pantanal. A Egelte só teria sido obrigada a passar a obra para a Proteco como uma forma de forças políticas pagarem João Amorim pelos supostos serviços prestados na queda do prefeito. Claro, isso, por enquanto, são apenas suposições. A grande novidade é que agora o caso é investigado a fundo.
Flores
Por falar nas flores, o Aquário do Pantanal foi novamente destaque da mídia de todo o país, mas não pela prometida bela estrutura. A paralisação das obras, que já consumiram oficialmente mais de R$ 200 milhões, foi notícia dos grandes jornais Brasil afora. Em 2015, Mato Grosso do Sul realmente está tendo destaque nacional!
Saia curta
Rinaldo Modesto, do PSDB, assumiu com unas e dentes a missão de representar o governador Reinaldo Azambuja na defesa pelo Projeto de Lei de ajuste fiscal no Estado. Em discurso na sessão de ontem, o deputado defendeu a proposta, apresentando as dificuldades financeiras encontradas neste ano. Em resposta, recebeu uma sonora vaia da plateia, composta basicamente por empresários. Como diz o ditado, ossos do ofício.
Pra inglês ver
Marquinhos Trad foi aplaudido ao fazer uso da palavra na Assembleia Legislativa ontem, ao dizer que é contra aprovação de impostos. Candidato ao cargo de prefeito de Campo Grande, é pra analisar até quando o deputado estadual vai manter o discurso.
Ariscos
Os empresários que estiveram presentes no plenário da ALMS para acompanhar a votação do projeto que prevê aumento de impostos no Estado estavam 'a todo vapor' e não deixavam os parlamentares se pronunciarem. A gritaria tomou conta do Plenário, que há tempos não ficava tão cheio.
Sobrou pra ela
As palavras de protestos afetaram até mesmo os parlamentares petistas, que garantiram que foram contra acordo de lideranças para votar o projeto ontem. Pedro Kemp se alterou com os gritos de ‘fora Dilma’ e afirmou: "quem não gosta da presidente que espere a próxima eleição para votar em outro candidato".
De boas
Luiza Ribeiro diz que aceita as declarações dos colegas sobre ela, mesmo que sejam 'acidas', mas tudo dentro de um respeito. Ela é a principal alvo dos parlamentares após depoimento no Ministério Público, onde falou ‘poucas e boas’ dos vereadores, mas não apresentou uma prova sequer.
Não falo mais com você
Conhecida no meio, a parlamentar deu ‘um chega pra lá’ em jornalista, sobre tal matéria dando a entender que cortou relações com o veículo de comunicação.
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