Heloísa Lazarini
O processo contra prefeito de Rio Verde de Mato Grosso, Mário Alberto Kruger (PT), acusado pelo MPE (Ministério Público Estadual) de improbidade administrativa retornou para apreciação do juiz da Vara Única do Município nesta semana.
No dia 9 deste mês, o juiz determinou citação de um dos réus no processo, Márcio Pacheco Normando, e nomeou curador para representá-lo e concedeu prazo de 15 dias para contestação. Como prazo terminou no dia 16 deste mês, o processo retorna para análise do juiz que pode definir se prefeito será condenado ou não por improbidade administrativa.
Kruger foi acusado pelo MPE, em 2008, por comprar dois terrenos com valor superfaturados. Segundo denúncia, o prefeito possuía terreno conhecido como "Lote do Bugio" e vendeu a Márcio Pacheco Normando por R$ 14 mil. Posteriormente, prefeito comprou de Normando por R$ 140 mil.
Outra acusação contra prefeito é de compra de terreno de Gercy Marquet por R$ 48 mil, quando na realidade, conforme avaliações de terrenos na região obtidas pelo MPE, o valor de mercado é de R$ 10 mil.
Kruger ainda é acusado de custear curso de inglês no exterior para funcionário municipal sem autorização, doar terreno público a particulares e promover licitação irregular para confecção de obras na Praça da Igreja Matriz.
O processo tramita desde 2008 quando Tribunal de Justiça aceitou denúncia contra prefeito. Passado prazos de defesa e também da contestação de um dos réus, a ação retornou para juiz para que ele possa decidir se condena ou não prefeito por improbidade administrativa. Se condenado, Kruger terá de deixar mandato de prefeito e deve permanecer inelegível por oito anos.
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