Edivaldo Bitencourt
O livro - Em uma cela da Polícia Federal, em Brasília, o senador Delcídio do Amaral (PT) vai ler o livro “A Origem do Estado Islâmico”, do repórter irlandês Patrick Cockburn. O jornalista conta a história do grupo terrorista que causou um dos maiores ataques na história de Paris no dia 13 deste mês.
Tiroteio – O PT nacional abandonou Delcídio a própria sorte. O diretório do Rio Grande do Sul até pediu a expulsão do parlamentar do partido. Nos próximos dias, o partido vai analisar a possibilidade de excluir o senador dos quadros da legenda.
Apoio – Por outro lado, os petistas de Mato Grosso do Sul e a bancada do PT no Senado continuam do lado de Delcídio. Além dos petistas, senadores do PDT e até do PMDB votaram contra a sua prisão pelo Senado Federal.
Reação – Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSB), surpreendeu ao questionar o argumento usado pela Justiça para prender Delcídio. Ele disse que a prisão pode ter sido política, já que nomes de ministros foram citados na gravação divulgada pelo Ministério Público Federal.
Precedente – José Carlos Barbosa destacou que a prisão de Delcídio, a primeira de um senador no exercício de mandato na República, abre um precedente perigoso para a democracia. Por outro lado, ele destacou que os parlamentares, incluindo-se os estaduais, precisam mostrar serviço.
Segurança – O deputado estadual Pedro Kemp (PT) defendeu a adoção de medidas para acabar com a superlotação das delegacias. Atualmente, 900 presos dividem espaço destinado a 200. O assunto ganhou força após um preso matar um policial em Pedro Gomes na quarta-feira.
Os buracos – Inconformado com os buracos causados pelas chuvas, o prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), colocou a Ouvidoria do Município para avaliar a situação. A equipe do delegado Valmir Moura Fé, ouvidor-geral, começou a investigar a denúncia de que pessoas, na madrugada, estariam abrindo buraco com picareta nas ruas da Capital.
Denúncia – Bernal decidiu defender a tese de que buracos estão sendo “fabricados” após receber denúncias pelas redes sociais. Moradores da Capital teriam denunciado que humanos e não a chuva, pela primeira vez na história, estão abrindo as milhares de crateras nas ruas e avenidas da Capital.
Duvida – A assessoria do prefeito lembrou que “o golpe” para cassar Bernal também foi motivo de chacota na época. No entanto, as investigações do Gaeco e da Polícia Federal acabaram confirmando que houve compra de votos para a cassação em 2014.
Tapete vermelho – Autoridades e políticos de expressão estadual devem comparecer, nesta sexta-feira, para o julgamento do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP). É a primeira vez na história, que um prefeito da Capital, senta no banco dos réus na Capital. Olarte vai insistir que não cometeu crime nenhum e é vítima de armação.
(colaborou Leonardo Rocha)
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