Prefeito é testemunha no caso
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), chegou ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) há pouco. Acontece neste momento as audiências de julgamento e instrução de Gilmar Olarte e de dois suspeitos de ajudá-lo nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“Tenho convicção que ele (Olarte) é culpado. É um criminoso que está solto”, disse. Bernal relembrou a ocasião de sua cassação, em março de 2014, disse que a situação de Campo Grande está “constrangedora, porque pessoas foram flagradas em uma associação criminosa e estão perambulando por aí”.
Questionado se nunca desconfiou de alguma esquema para derrubá-lo, por parte de Olarte, Alcides Bernal disse que só teve certeza quando viu um vídeo, no qual Ronan Feitosa detalhava o que estava sendo feito, que Olarte tinha feito contato com os vereadores. "Encontrei o Gilmar Olarte dentro de uma igreja com a bíblia na mão pregando palavras cristãs, então, inicialmente não desconfiava".
Os desembargadores recebem, entre outros, o ex-governador André Puccinelli (PMDB). Um dos primeiros a chegar, o ex-governador afirmou não saber do que se trata sua ida ao TJMS, nesta sexta-feira. No total, 28 pessoas são esperadas para depoimentos. A vice-governadora Rose Modesto estava na lista, mas conseguiu adiar o depoimento dela para 22 de janeiro de 2016. Esta também será a data do depoimento de quem não comparecer hoje.
Segundo Ministério Público Estadual, o trio, Olarte, Ronan Feitosa e Luiz Márcio Feliciano, deve responder por lavagem de dinheiro e corrupção passiva por ter trocado cheque em branco por promessas de cargo e outras vantagens na Prefeitura de Campo Grande.
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