Filipe Prado e Antonio Marques
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), foi um dos primeiros a chegar ao julgamento do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP), no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Ele assegurou que não sabe por que foi chamado para depor e não afirmou de quem será testemunha.
Enganado, Puccinelli entrou pela porta principal do plenário criminal do TJ. Questionado sobre o depoimento, o ex-governador não revelou detalhes sobre a intimação. “Me arrolaram como testemunha, não sei de quem, porque e para que”, assegurou. “Não quero ser nem testemunhas de Jeová”, brincou.
Ele foi retirado do plenário, já que as testemunhas do julgamento devem entrar pelos fundos da sala. Além dele, 18 pessoas foram intimadas para depoimento, sendo que Mario César Oliveira da Fonseca (PMDB), Alcides Bernal (PP) e Rodrigo Pimentel estão entre os que comparecerão.
Nelson Trad Filho, intimado como testemunha, apresentou atestado, pois fará uma ressonância nesta sexta-feira, por isso não comparecerá ao julgamento. O advogado de Olarte, Jail Azambuja, afirmou que Paulo Sérgio Telles não foi encontrado para ser intimado, sendo ele peça chave para o julgamento.
A sessão deve começar às 9h, presidida pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini. Olarte será julgado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-prefeito foi afastado do cargo na Operação Coffee Break, no dia 25 de agosto passado, que apura a compra de vereadores para cassar o mandato de Bernal.
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