Leonardo Rocha
Os deputados estaduais avaliam que a redução da campanha eleitoral, em 2016, de 90 para 45 dias trata-se de algo positivo, já que os candidatos e partidos poderão reduzir os gastos, algo essencial em momento de crise financeira. Eles ainda disseram que é uma forma de coibir e até diminuir as ações de corrupção, em função das vultuosas doações de campanha.
, já que cada candidato, principalmente na proporcional, pode fazer um bom trabalho de divulgação em 30 dias. "Quem já está com mandato tem um contato direto permanente com sua base, já os novatos precisam também começar antes, com visitas e contato com os eleitores nas ruas, todos já estão correndo atrás".
O peemedebista avaliou que na disputa majoritária, pode sobrar menos tempo para "reviravoltas" entre os candidatos como a eleição mais curta. Lídio Lopes (PEN) ponderou que além de reduzir bastante o custo dos partidos e candidatos, uma campanha longo já estava gerando insatisfação da sociedade. "Quem quer correr atrás já começa a andar antes, reduzir o tempo não atrapalha, só ajuda, com 45 dias é so suficiente para entrega de materiais".
O deputado Pedro Kemp (PT) lembrou que estas mudanças ainda podem ser importantes, no combate a corrupção, com campanhas com menos dinheiro investido. "Acredito que foi excelente, temposuficiente para conversar com os eleitores, quem tem mandato já possui sua base consolidada, fica mais difícil apenas para quem está começando agora".
Para Mara Caseiro (PT do B) o eleitor já acompanha quem pretende votar, além disto aqueles que já possuem um bom histórico, com compromissos cumpridos, não se preocupa com a mudança. "Quem fez um bom trabalho, não precisa de muito tempo". Beto Pereira (PDT) disse que foi uma boa alteração, mas que deve ser seguido por outras atitudes, como fiscalização mais eficaz.
Já Cabo Almi (PT) discordou dos colegas, ressaltando que com menos tempo, fica mais difícil para tocar uma campanha e colocar ela na rua. "Democracia sai prejudicada, menos tempo de debate, pois são 15 dias apenas de preparação e 30 com ações nas ruas, o candidato vai ter que escolher entre reuniões, caminhadas e programas de TV".
Mudanças - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou o calendário da eleição do ano que vem, com a redução de 90 para 45 dias de campanha, assim como propaganda no rádio e TV que diminuiu de 45 para 35 dias. As convenções partidárias devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. Quem quiser concorrer ao pleito, deve se filiar a um partido até o dia 2 de abril de 2016.
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