terça-feira, 24 de novembro de 2015

Operação Passe Livre, que prendeu Bumlai, investiga grupo por sete crimes

Fraude em licitação e lavagem de dinheiro estão na lista

  • Polícia retira malote de uma das cinco mansões da família Bumlai, na Rua Beatriz de Barros Bumlai (Foto: Cleber Gellio)
  • A Operação Passe Livre, deflagrada nesta terça-feira (24), é parte da 21ª fase da Operação Lava Jato. Os investigados nesta fase responderão pela prática dos crimes de fraudes a licitação, falsidade ideológica, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, dentre outros que porventura venham a se confirmar, segundo a Polícia Federal.

    São 140 policiais federais e 23 auditores fiscais que cumprem 25 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e seis mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo (SP), Lins (SP), Piracicaba (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Dourados (MS).
    As investigações concentradas nesta fase partem da apuração das circunstâncias de contratação de navio sonda pela Petrobras com concretos indícios de fraude no procedimento licitatório.
    Segundo as apurações, complexas medidas de engenharia financeira foram utilizadas pelos investigados com o objetivo de ocultar a real destinação dos valores indevidos pagos a agentes públicos e diretores.
    Aqueles para os quais foram deferidas ordens de condução coercitiva serão ouvidos no município onde forem localizados, enquanto o preso preventivamente será transferido para a custódia da Polícia Federal em Curitiba (PR) onde permanecerá a disposição do juízo da 13a Vara Federal da cidade. 

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