Bernal nega "mania de perseguição"
Questionado sobre a troca da presidência da Câmara ser a possibilidade de um "segundo golpe", como já disse antes, o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) classifica uma foto que mostrou relutante à imprensa nesta segunda-feira (30) em agenda oficial, como "prova".
Na imagem, aparece a mão de uma mulher segurando um celular, com a seguinte frase: “Concluída a eleição? Bernal roda e João assume?”. Como resposta à pergunta, Bernal pediu a foto ao seu chefe de gabinete, Odimar Marcon. "Me dá aí a foto, Marcon", repetia.
O assessor retirou a imagem, no meu de outras, de um envelope e a entregou. "Estão vendo?", disse Bernal. O prefeito ainda comentou que um ex-assessor de Gilmar Olarte tem falado nas redes sociais que o tucano João Rocha teria assumido a Câmara para ser prefeito.
Segundo ele, Alcides seria retirado do cargo nesta terça-feira (1º), por decisão judicial. Sem vice, o presidente da Câmara assumiria o cargo. “O assessor tem informações, vínculos com Olarte. O que eu questiono é se o Mario Cesar, que foi afastado por ser investigado, não poderia ser presidente, por que o João Rocha, que também é investigado, pode?”. O líder do executivo municipal negou ter "mania de perseguição" ao denunciar a imagem.
Bernal também afirmou que não tratará o assunto com Rocha na tarde desta segunda, em reunião. “O encontro foi marcado para tratar de assuntos institucionais, de prefeito para presidente da Câmara. Não vou falar sobre isso”.
O líder do executivo municipal afirmou que vai levar a foto e os boatos de que uma possível nova trama para tirá-lo do cargo de prefeito ainda nesta segunda ao conhecimento do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e da Polícia Federal.
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