Na manhã desta terça-feira (25), a PF (Polícia Federal), juntamente com a Assessoria de Pesquisa Estratégica do Ministério da Previdência Social e o (MPE) Ministério Público Federal, deflagrou a Operação Kaiowá, que aconteceram nas cidades de Amambai e Aral Moreira/MS.
Levantamentos preliminares detectaram que foram evitados prejuízos ao INSS em torno de R$ 4 milhões. No entanto, durante as buscas foram apreendidas enormes quantidades de documentos que indicam que o montante das fraudes pode ultrapassar em muito esse valor.
Entre os alvos da operação, está o casal proprietário de uma financeira especializada em créditos consignados, e também o ex-capitão da Aldeia Guassuty. A fraude consistia na falsificação de certidões de atividade rural da FUNAI e no registro civil fraudulento de indígenas provenientes do Paraguai e de indígenas inexistentes. Identificou-se, também, que a organização criava indígenas fantasmas no intuito de se apropriar de suas aposentadorias.
A operação foi batizada “Coiote Kaiowá” em alusão aos “coyotes”, apelido dado aos atravessadores de pessoas na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Segundo as investigações, os envolvidos criavam documentação nacional para indígenas da etnia Kaiowá provenientes do Paraguai passar a residir no Brasil recebendo aposentadoria.
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