terça-feira, 3 de novembro de 2015

MPE agrega promotores em gabinete de procurador, para agilizar investigações da Lama Asfáltica


PF cumpriu mandado de bsuca e apreensão na casa de João Amorim, em julho/Foto: Wanderson LaraPF cumpriu mandado de bsuca e apreensão na casa de João Amorim, em julho/Foto: Wanderson Lara
Como forma de dar mais agilidade ao processo referente a Operação Lama Asfaltica, os Promotores de Justiça de Campo Grande Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freire, que já atuam nas investigações pela força-tarefa do MPE, foram agregados ao Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes. A Portaria nº 2400/2015-PGJ, de 29.10.2015, foi publicada nesta terça-feira (3)  no Diário Oficial do MPE.
A medida revoga portarias anteriores que designavam os promotores a atuarem junto ao Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial  (GACEP). À reportagem do MS Noticias, a assessoria do MPE informou que a determinação foi feita para otimizar os procedimentos de investigação relacionados a Operação Lama Asfáltica, concedendo “ suporte necessário às promotorias, para assim dar uma resposta rápida a sociedade”. Conforme o Diário Oficial do órgão, os promotores atuarão na força-tarefa diretamente do gabinete do Procurador-Geral de Justiça, no período de um ano. Os processos estão em tramitação na 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital.
Operação
A operação Lama Asfáltica foi desencadeada, no dia 9 de julho de 2015, por agentes da Polícia Federal, Ministério Público Federal de MS, Receita Federal e Controladoria-Geral da União. À  época, MPE instaurou a força-tarefa e designou um grupo de promotores investigar contratos efetuados entre empresas mencionadas na operação e órgãos públicos.
No total foram  cumpridos 19 mandados de busca e apreensão de documentos  na residência  e empresas de João Amorim, bem como na casa da sua secretária Elza Cristina dos Santos,  e na casa do então deputado federal Edson Giroto. A operação Lama Asfáltica investiga participação de empresários, políticos e servidores em suposto esquema de desvio de verbas  públicas, que somam R$ 11 milhões, além de contas  secretas no exterior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário