terça-feira, 7 de abril de 2015

Campo-grandense que se prepare: contra Olarte, começou ‘temporada de greves’

Diversas classes de servidores públicos já indicaram que vão cruzar os braços até maio

Revoltados com as ações tomadas pelo prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), diversas classes de servidores públicos já indicaram que vão cruzar os braços até maio. A drástica decisão é para pressionar o chefe do Executivo, que vem falando estar “duro” pra não negociar bons aumentos com os trabalhadores. O que os servidores não entendem é como o prefeito, envolvido em uma série de polêmicas, tem dinheiro para pagar tanta coisa, menos os funcionários.

Largada
Hoje foi dada a largada para a “temporada de greves”, que promete ser intensa neste ano. Desde às 0h desta segunda, os auxiliares em radiologia de Campo Grande cruzaram os braços. Eles reclamam que ganham menos que o piso nacional da classe, e que a Secretaria Municipal de Saúde atendeu apenas duas das 15 reinvindicações da categoria.

Lembrança
Ano passado Campo Grande registrou paralisação de professores, funcionários de Ceinfs e trabalhadores da Secretaria de Obras, só para citar alguns exemplos. Mas, os servidores garantem que 2015 a cidade vai enfrentar ainda mais greves. Enquanto isso, Olarte segue pagando as empresas de tapa-buracos, que tampam até buraco “fantasma”, fora os 1,9 mil nomeados para cargos comissionados e os diversos escândalos que aparecem desde o ano passado. Essas são as prioridades da atual administração.

Tempestade
E não só Olarte deve se preparar para ter um mês de maio daqueles. O governador Reinaldo Azambuja também deve estar de “cabelo em pé”. Professores e policiais já se mobilizam para cobrar o cumprimento de diversas promessas de campanha do tucano. Agora é a hora de saber se o “novo governo” prometido por Azambuja vai focar mesmo nos servidores públicos, como falado durante as propagandas eleitorais.

Lembrança II
Das promessas de Reinaldo Azambuja, pelo menos duas já foram descumpridas. O governador vetou a Lei que instituía 30 horas de carga horárias para os profissionais da enfermagem, situação que revoltou a classe, já que Azambuja não quis cumprir o que prometeu nas eleições. Além disso, a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os combustíveis, que poderia resultar em impacto positivo no bolso do sul-mato-grossense, ficou mesmo só nas propagandas eleitorais.

Semelhança
Azambuja e Olarte se assemelham muito nas desculpas usadas. Os dois falam da crise financeira vivida pelo País e pelo mundo. Até aí tudo bem. Mas, ambos se contradizem ao falar em crise, e não reduzirem os gastos da máquina estatal. Novamente, prioridades...

Fofocaiada
Com força renovada no Senado, Delcídio do Amaral afirmou que não existe, hoje, a conversa para ele ocupar a liderança do governo em Brasília, no lugar de Humberto Costa. “Não passa de fofoca”, falou o senador petista, em exclusiva ao Top Mídia News.


Pega fogo
Faltando mais de um ano e meio para novo pleito, a eleição já está “pegando fogo” em Campo Grande. O prêmio para o campeão: a prefeitura de Campo Grande. PT e PMDB tentam, como uma fênix, se reerguer das cinzas e conseguir o cargo; o PTdoB já tem diversos pré-candidatos, lutando com unhas e dentes para participar da disputa; o PSDB já trabalha para o nome de Rose Modesto; Gilmar Olarte afirma que vai concorrer à reeleição, e até o PDT pode ter candidato. Enquanto isso, Alcides Bernal, que anda sumido, também está de olho na vaga.

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