sexta-feira, 24 de abril de 2015

Eduardo Cunha e caravana são recebidos com protestos em Campo Grande

Presidente da Câmara dos Deputados vem a MS pelo projeto Câmara Itinerante

  • Entidades sindicais estão na frente da Casa da Indústria e protestam contra a vinda do parlamentar (Wendell Reis)
  • Ao menos 100 pessoas ligadas a entidades sindicais e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) estão na frente da Fiems (Federação da Indústria do Estado de Mato Grosso do Sul), onde nesta sexta-feira (24) acontece a abertura da Câmara Itinerante, com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).

    Os manifestantes protestam contra a visita do parlamentar a Mato Grosso do Sul, em virtude de seus posicionamentos, afirmam. A caravana que acompanha o presidente já chegou a Casa da Indústria. Sob vaias e protestos, chegaram os deputados Dagoberto Nogueira (PDT) e Carlos Marun (PMDB).
    Segundo o presidente da CUT em MS, Genilson Duarte, o protesto é exclusivamente contra a visita de Cunha ao Estado. Ele cita diversos pontos divergentes entre os trabalhadores e o parlamentar, como questões ligadas à reforma política e terceirização.
    Ainda segundo o presidente da entidade, Eduardo Cunha não escuta os movimentos sociais no que se refere às discussões sobre a reforma política. Sobre o projeto de terceirização, aprovado ontem na Câmara dos Deputados, entidades e movimentos sociais consideram retrocesso no que diz respeito aos direitos e garantias trabalhistas já conquistadas. “Esse projeto de terceirização deveria se chamar ‘precarização’”, disse.
    Com a aprovação do projeto de terceirização, que agora vai para o Senado, a lógica do mercado vai se inverter, afirma o presidente do Sindicato dos Eletricitário, Elvio Marcos, uma vez que a maioria da mão-de-obra será terceirizada, que ganha menos e trabalha mais. Na questão da reforma política, Cunha defenderia o financiamento privado nas campanhas eleitorais. 

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