quarta-feira, 8 de abril de 2015

Empréstimo pela Internet surge como nova modalidade de captar dinheiro

Aposentados praticamente dobram a procura por esse serviço, 






  • Financeiras figuram em MS como os principal setor responsável por encaminhamento de reclamações ao Procon
  • Nos últimos dois anos as financeiras lideraram o Ranking do Procon-MS, situação que fez a nova superintendente do órgão priorizar em sua gestão da autarquia um programa de Educação Financeira, que pelo projeto inicial será voltado para adolescentes dos 8º e 9º anos da Rede Pública Estadual. O objetivo é fazer com que os jovens, a partir dessa capacitação passem a influenciar melhores decisões dos pais e avós. Justamente os idosos são apontados como os maiores usuários desse segmento e já aumentam inclusive a perspectiva também nos empréstimos realizados a partir da Internet.
    Conta o site especializado em crédito, www.bompracredito.com.br , que só no início de 2015 os aposentados passaram a ser 11% dos clientes que solicitaram cartão ou empréstimo por meio da Internet. No mesmo período do ano passado o grupo de consumo era responsável apenas por 5,3% do total de usuários dessa modalidade conforme levantamento da empresa. A variação de 119% chamou a atenção do Bom pra Crédito que não esperava uma utilização tão crescente, tão pouco tempo, dos velhinhos na Rede Mundial de Computadores.
    A comodidade é apontada como o grande diferencial para quem recorre a contratação de serviços de crédito pela Internet. Empresas como o Bom pra Crédito chegam a representar até 15 instituições financeiras, onde com uma navegação simples o cliente pode escolher a sua preferência e adquirir o cartão ou o dinheiro que precisa sem sair de casa.
    Assim como na modalidade presencial, é preciso o usuário passar por um processo de aprovação do cadastro, que neste caso requer um recolhimento da documentação do cliente no seu endereço, por um representante da financeira. 
    Risco calculado
    A recomendação da superintendente do Procon-MS, Rosimeire Cecília Acosta, é que independente da forma que se opte para acessar a financeira, seja presencialmente, ou pela Internet, o consumidor busque o máximo de informação possível. Segundo a advogada, o cidadão precisa ter a consciência de que ao contratar o serviço estará firmando um compromisso de anos muitas vezes, que em caso de descumprimento pode render restrições ao seu poder de crédito.
    “O Procon, até pela demanda de reclamações, identificou essa necessidade trabalhar pela Educação do Consumo e pretendemos atuar nesse diretriz junto  as jovens, que são os chefes de família do amanhã. Adolescentes do 8º e 9º ano já possuem noção de Matemática e com esse conhecimento orientado para o consumo consciente terão como influenciar na prevenção de endividamentos dos pais e também dos avós”, diz Rosimeire.

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