O secretário Municipal de Governo e Relações Institucionais e vereador licenciado, Paulo Pedra (PDT) informou nesta quarta-feira (18) ao MS Noticias que está aguardando a publicação do acórdão do TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) e a notificação do (TRE/MS) Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul para recorrer da decisão do TSE.
Na avaliação do secretário o fato de ter tido o mandato cassado foi um equívoco do ministro Edmar Gonzaga, que não aceitou recurso especial apresentado por Paulo Pedra, Thais Helena (PT), e Delei Pinheiro (PSD) ao terem seus mandatos cassados por compra de votos. “ Não comprei voto, foi uma decisão equivocada do TSE. Ministro também erra”, disse.
Conforme o secretário, noite desta terça-feira (17), após julgamento do TSE, o prefeito Alcides Bernal (PP) o procurou para demonstrar apoio. De acordo com o pedetista, por enquanto, a pasta o terá como titular até a última ordem. “ O prefeito é meu amigo e enquanto tiver confiança no prefeito vou continuar no cargo”, afirma.
Tendencioso
O mandato dos vereadores Paulo Pedra (licenciado), Thais Helana e Delei Pinheiro foi cassado por unanimidade de votos no Tribunal Superior Eleitoral, com aceitação do parecer do ministro Edmar Gonzaga, pelo pleno da corte. O TSE restabeleceu a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que cassou o mandato dos três, por indícios de compra de voto. Em 2012, os vereadores foram denunciados por oferecer tickets de gasolina em troca de votos. Depois de investigações, o Ministério Público Eleitoral efetuou denúncia.
De acordo com Paulo Pedra, ao que tudo indica relator do processoda cassação, Admar Gonzaga seria advogado de Juliana Zorzo (PSC), parte interessada, já que é suplente de Delei Pinheiro “Eu acho estranho esse fato. É muito tendencioso. Ele [Admar Gonzaga] teria de se julgado impedido para participar do processo”, disse.
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