“Não tem nada a ver”, criticou
O vereador Chiquinho Telles (PSD) esteve na Câmara de Campo Grande nesta sexta-feira (20) e disse acreditar que não tem fundamento o pedido de afastamento feito pelo MPE (Ministério Público do Estado).
“Acredito que tenham pedido para eu me afastar porque faço parte da Comissão de Ética. A vereadora Luiza Ribeiro também disse que foi perseguida. Acho que não tem fundamento, não respondo por nada, mas estou tranquilo”.
Chiquinho ainda reclamou que, embora seja prerrogativa dos vereadores, sequer usou a tribuna para comentar o depoimento que Luiza Ribeiro prestou ao Gaeco e que vazou.
“Se a Justiça determinar, tem que ser cumprido, mas não tem nada a ver”. Ainda nesta quinta-feira (19), a Comissão de Ética decidiu não afastar Luiza Ribeiro por ter dado depoimento sem provas ao Gaeco.
Telles passou cerca de uma hora nesta manhã reunido na presidência da Casa com o presidente da Câmara, vereador Flávio Cesar (PTdoB) e Carla Stephanini (PMDB).
O caso
O MPE (Ministério Público Estadual) pediu afastamento temporário de 120 dias dos vereadores João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD), Airton Saraiva (DEM), Carlos Borges (PSB), Vanderlei Cabeludo, Carla Sthepanini, Paulo Siuifi, todos do PMDB, além do presidente em exercício na Câmara Municipal, Flávio César (PTdoB) devido acontecimentos na Operação Coffee Break feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Entre outras coisas, o pedido tem como base o episódio envolvendo a vereadora Luíza Ribeiro (PPS) que esteve no Gaeco no início do mês para denunciar suposto esquema de pagamento de propina aos legisladores desde o mandato de André Puccinelli (PMDB) na Prefeitura de Campo Grande.
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