Isabela Vitta, 19 anos, chegou a largar estudos para trabalhar como modelo.
Concluindo o Ensino Médio em Curitiba, ela viaja aos EUA em agosto.
Desde a adolescência, a estudante Isabela Vitta se viu dividida entre as tarefas escolares e a incipiente carreira de modelo. Quando pensava no futuro, o bom desempenho em ambas as atividades lhe fazia indecisa, conciliando-as o quanto podia. No fim de março, veio a notícia que faria a bifurcação no caminho da jovem se transformar em trilha única: a admissão para estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Aos 19 anos, ser aceita para ingressar em uma das mais renomadas universidades do mundo foi uma espécie de guinada na vida de Isabela. Poucos anos antes, ela chegou a largar os estudos no Colégio Internacional de Curitiba para trabalhar como modelo em São Paulo. A experiência durou nove meses.
O resultado veio logo na primeira tentativa. Dentre currículo escolar, provas, redações, cartas de recomendação, a estudante credita à entrevista o sucesso alcançado. “Ajudou bastante porque eles conseguem ver um pouco mais além do que o que está no papel: como você fala, como interage, se você não é, assim um robô”, palpita.“Eu decidi voltar porque não era minha ‘vibe’ completamente. Era uma coisa muito física, sabe? Não tinha nada muito intelectual, isso me fez muita falta e resolvi voltar”, conta. No retorno, Isabela até tentou manter o trabalho em paralelo aos estudos, mas as exigências para admissão em universidades estrangeiras lhe exigiram toda a dedicação.
Futuro
Se conciliar o trabalho de modelo com os estudos pareceu inviável para poder ingressar emHarvard, os caminhos a serem percorridos por lá podem trazer Isabela de volta ao meio artístico. “Você só precisa declarar o curso na metade do segundo ano – são quatro. Eu sei que quero trabalhar com cinema, entretenimento, mas não sei qual curso fazer para chegar lá. Vou me orientar quando chegar à universidade, em setembro”, diz.
Se conciliar o trabalho de modelo com os estudos pareceu inviável para poder ingressar emHarvard, os caminhos a serem percorridos por lá podem trazer Isabela de volta ao meio artístico. “Você só precisa declarar o curso na metade do segundo ano – são quatro. Eu sei que quero trabalhar com cinema, entretenimento, mas não sei qual curso fazer para chegar lá. Vou me orientar quando chegar à universidade, em setembro”, diz.
A liberdade de poder escolher o curso após o ingresso no Ensino Superior, aliás, foi um dos motivos que levou a estudante ao desejo de estudar fora do Brasil. Até o momento da decisão, Isabela deve passar pelo currículo central básico de Harvard, que inclui, dentre outras áreas de conhecimento, literatura, ciências sociais, raciocínio lógico, e escrita expositória.
Já fora das salas de aula, a ideia é manter, pelo menos como hobby, a prática do basquete. Com 1,78m, Isabela é bolsista esportiva no Colégio Internacional de Curitiba até maio, quando conclui o Ensino Médio. Ela ainda não sabe, contudo, se tentará ingressar no competitivo esporte universitário estadunidense. “Tem uma brasileira que estuda lá e joga futebol americano bem a sério, mas eu acho que pretendo focar mais na parte artística mesmo”.
Em meio às incertezas que o futuro lhe reserva nos Estados Unidos, a estudante está segura de que a conquista dela não é apenas individual. Constantemente confrontada com a surpresa de quem não compreende como beleza e inteligência podem caminhas juntas, ela tem a resposta pronta.
“Isso é uma das coisas mais ridículas que a gente tem na sociedade. É uma sociedade muito machista, em que a mulher pode ter feito muita coisa importante e vai ser sempre lembrada pela beleza dela. É uma coisa que só acontece com mulher, porque o homem pode ser bonito, mas vai ser lembrado por todo o resto que ele fez. Eu acho que isso é uma coisa que vai mudar, e eu fico contente de fazer parte disso” conclui.
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