terça-feira, 7 de abril de 2015

Prefeitura diz que não vai pagar aumento de profissionais da radiologia

Afirmação foi feita pelo secretário Municipal de Administração, Wilson do Prado

Protesto ocorreu na sessão de hoje na Câmara Municipal (foto: Rodson Willyams)Prefeitura diz que não vai pagar aumento de profissionais da radiologia
Protesto ocorreu na sessão de hoje na Câmara Municipal (foto: Rodson Willyams)
Profissionais de radiologia estão, nesta manhã, na Câmara Municipal de Campo Grande para pedir o apoio aos vereadores. A classe está paralisada desde a manhã de ontem (7), cobrando que o município cumpra o piso nacional salarial, além de outras reivindicações. A prefeitura já informou que não tem como atender a classe.

O presidente do Sinterms (Sindicatos dos Técnicos e Auxiliares em Radiologia), Adão Julho da Silva, informou que a categoria tem 15 reinvindicações, mas que até o momento nenhuma posição foi tomada.

Ontem o presidente teve uma reunião com o Secretário Municipal de Administração, Wilson do Prado, e a afirmação é o que a prefeitura vive uma “crise financeira” e, por este motivo, não poderia atender a categoria. Nenhuma proposta foi apresentada. Ainda na reunião, o secretário pediu que o grupo retornasse imediatamente às atividades e afirmou que todos estavam praticando uma “radicalidade” em promover a greve.

Os profissionais trabalham três eixos principais que junto à prefeitura. A primeira é o cumprimento de 40% de insalubridade, a atualização da gratificação por produtividade da tabela do SUS de R$ 385 e que está congelada desde 2004, e o controle de qualidade dos aparelhos. Eles ainda reivindicam o piso da classe, hoje em R$ 1.810. O salário base dos profissionais no município é de R$ 1,2 mil.

"Nós queremos que seja feito o aferimento da medição de qualidade. Hoje nos somos em 48 concursados, 32 contratados que correm perigo. O profissional exposto corre o risco de fertilidade, baixa a plaqueta e de adquirir um câncer. Isso é muito sério", denuncia Adão, ao falar sobre os equipamentos usados hoje.

O líder do prefeito na Câmara, Edil Albuquerque, comentou que todos tem o direito de se manifestar. "Porém, a gente tem que negociar está situação de maneira que atinja a todas as categorias e não de maneira individual".


Da oposição, a vereadora Thais Helena disse que não entende por o prefeito fala em crise, se mantém um número expressivo de comissionados.

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