terça-feira, 14 de abril de 2015

Prefeitura promove campanha a fim de reduzir reclamações sobre espera na Saúde

Ouvidoria recebe reclamações diárias sobre o tempo de espera em unidades de saúde

  • Por mês Ouvidoria-Geral recebe cerca de 100 reclamações sobre demora de atendimento (Diogo Gonçalves Arquivo Midiamax)
  • Depois de perceber aumento no número de reclamações sobre o tempo de espera para atendimento nas unidades de saúde de Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) e a Ouvidoria-Geral do Município decidiram lançar uma campanha de conscientização sobre a classificação de risco e o tempo de espera estabelecido para cada situação.
    De acordo com a assessoria de comunicação da Sesau, o tempo de espera preconizado pelo Qualisus Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde varia de acordo com a classificação de risco indicada nas cores, vermelha que determina atendimento imediato; amarela que prevê até 30 minutos; verde espera de até duas horas e azul até quatro horas. O tempo máximo de permanência nas UPAs é de 24 horas.
    A ouvidora-geral do município, Jacqueline Hildebrand Romero, afirma que as estatísticas revelam que os atendimentos ambulatoriais são os principais responsáveis pela demanda excessiva nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
    “Recebemos em torno de três reclamações diárias sobre a demora de atendimento e sempre fazemos um acompanhamento, verificamos as situações e a partir disso detectamos que a maioria dos atendimentos nas UPAs poderiam ser feitos em UBS [Unidade Básica de Saúde] ou CRS [Centro Regional de Saúde]”, justifica.
    Segundo a ouvidora-geral do Município, a campanha de conscientização sobre as classificações de risco devem contribuir para a redução na demanda das UPAs. “É necessário desafogar as unidades de pronto atendimento porque elas atendem preferencialmente casos emergenciais. Os atendimentos ambulatórias acabam ficando para depois e com isso o tempo de espera é maior do que o tempo de atendimento que ele teria em uma UBS por exemplo”, ressalta.
    Até o momento a data de lançamento da ação não foi definida. Nesta semana a Ouvidoria-Geral e a Sesau devem se reunir para definir o material que será utilizado. O custo da campanha não foi divulgado.

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