Estado deverá fazer exame que detecta Zika Vírus até o fim do mês

Mato Grosso do Sul foi escolhido pelo Ministério da Saúde para receber kits durante as próximas semanas

Estado deverá fazer exame que detecta Zika Vírus até o fim do mês

(foto: Rodson Willyams)

O secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, anunciou que até o final deste mês Mato Grosso do Sul deverá receber os kits que são capazes de detectar o Zika Vírus, maior preocupação atual da saúde mundial. O secretário afirmou que o Estado foi um dos escolhidos pelo Ministério da Saúde para realizar os exames.

"Hoje os laboratórios que têm essa capacidade são o Evandro Chagas (em Belém, no Pará) e Oswaldo Cruz, em São Paulo. Mas até o final de fevereiro nós esperamos ter os kits e aqui nós faremos um dos laboratórios escolhido pelo Ministério da Saúde. O nosso pessoal já está disponível e capacitados. Apesar que o foco principal é o mosquito Aedes aegypti", disse o secretário.

Exército

Tavares ainda comentou que o Decreto de Emergência feito pelo Governo do Estado para o combate à Dengue, que segundo ele tem como objetivo que o Exército auxilie com os recursos para combater o mosquito.

"A situação está gravíssima. Na verdade, o principal motivo de declarar o Estado de Emergência foi para facilitar que o Estado consiga recursos federais. Isso facilita uma solicitação que o Exército nos pediu para que ele consiga recursos a partir dessa parceria. Até mesmo para nós em questões administrativas para compras de equipamentos. Por enquanto, nós ainda não estamos precisando disso. Mas isso facilita bastante as coisas", comentou.

O secretário afirmou que o Exército está atuando em todo o Estado. "Nós estamos com um projeto em que eles serão a 'ponta de lança' nos bloqueios para que a gente evite de usar os nossos agentes comunitários que já estão trabalhando. Com esse decreto, eles precisam de recursos, já estão fazendo o planejamento, estão trabalhando com recursos deles, mas isso não será o suficiente".

Por fim, Nelson Tavares disse que o recurso solicitado pelo Exército seria mais precisamente para auxiliar no combustível e na mobilização de pessoal. "Esse decreto ajudaria nos recursos que possivelmente podem vir para Mato Grosso do Sul", finalizou.