Campo Grande padece em meio a tantos buracos. Nem mesmo as principais ruas e avenidas da Capital, como Ernesto Geisel, Manoel da Costa Lima, Antonio Maria Coelho, 26 de Agosto estão livres da buraqueira.
Desde que retomou comando da Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), prometeu acabar com buracos, destravar recursos federais e já visitou Brasília algumas vezes em busca de novos convênios com União. Porém, parece que o prefeito a seus secretários deixaram de fazer o dever de casa e deixam de usar recursos federais já liberados na ordem de R$ 271,53 milhões para obras de infraestrutura e readequação da malha viária da Capital. Apenas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já foram liberados R$ 203,53 milhões e há ainda R$ 68 milhões disponíveis para obras de revitalização de parte da avenida Ernesto Geisel. Alguns projetos estão parados há quatro anos.
Os recursos não são liberados por motivos simples como não entrega de novos projetos contendo adequações necessárias ou simplesmente por falta de abertura de licitação para obras de infraestrutura que correspondem à contrapartida do Município. Bernal, desde que reassumiu Prefeitura em agosto de 2015, não abriu novas licitações no setor de obras porque sequer terminou de pagar o que Município deve a empreiteiras, vale lembrar que boa parte dessa dívida vem da gestão do prefeito afastado Gilmar Olarte.
Enquanto isso, a cada chuva que atinge cidade, carros são arrastados, avenidas são alagadas por córregos que transbordam, como aconteceu na última sexta-feira (19) na Avenida Ernesto Geisel, além de ruas onde asfalto cede por completo, como a rua Geronimo de Albuquerque no bairro Nova Lima. Sem contar os buracos que dominam a maioria das ruas da Capital. A falta de obras de recapeamento e revitalização de vias acaba favorecendo que buracos sejam abertos devido à fragilidade do asfalto das ruas de Campo Grande, que é muito antigo, muitas ruas foram asfaltadas há mais de 20 anos.
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