quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Prefeitura ganha fôlego, mas reajuste dos professores não deve sair neste ano

Município ainda permanece com pagamento de servidores no limite

A Prefeitura de Campo Grande está um pouco mais tranquila no quesito financeiro, conforme o secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes. Porém, mesmo assim, o reajuste dos professores municipais, pelo menos por enquanto, não sai em 2016.

Segundo o secretário, apesar da 'boa notícia' com a renda melhor, isso não significa que a Capital terá condições de oferecer, por exemplo, o reajuste total aos professores, que terá que ser negociado com a classe.

Segundo o titular da pasta de Finanças da Capital, de janeiro a agosto de 2015, a prefeitura chegou a apresentar um déficit de R$ 1 milhão nas contas, se somados todos os meses

"Por meio da contenção de despesas nós conseguimos economizar R$ 32 milhões e, em dezembro, nós conseguimos ter um saldo positivo de R$ 60 milhões. Na verdade, seria de 80, mas R$ 20 milhões não podem ser usados", explicou o secretário.

"A partir de março, nós vamos ter em caixa em torno de R$ 150 milhões. Antes, para nós, era impossível trabalhar com menos de R$ 120 milhões, porque comprometia a administração. Por isso, tínhamos que escalonar os salários, já que a folha é de R$ 100 milhões", detalhou.

Com isso, em março, a prefeitura deverá analisar junto com os fornecedores o restos a pagar que ficaram para trás. "Nós queremos deixar claro que, das dívidas atuais, nós vamos pagar na totalidade, de um mês pago no mês subsequente".

Professores
Apesar da situação começar a melhorar, Disney afirmou aos vereadores que Campo Grande precisará de mais dois anos para conseguir se reorganizar financeiramente.

No entanto, o secretário explicou que a prefeitura ainda não conseguiu reduzir o limite prudencial referente a Lei de Responsabilidade Fiscal, o valor atualmente está em 53,19%, sendo acima do teto dos 51%.


O fato, é que isso impede que a prefeitura conceda o reajuste aos professores, hoje se juntar o reajuste de 2015, 13% e os concedido neste ano de 11%, o valor total ficaria em torno de 23% de equiparação ao piso nacional dos professores. "Nós vamos nos reunir na ACP e apresentar todos os números. Vamos dialogar e achar um melhor caminho", antecipou.

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