Recursos são provenientes do Fundersul e Cosip
A Prefeitura de Campo Grande soma, em caixa parado, mais de R$ 39 milhões em recursos destinados exclusivamente para iluminação pública e custeio de estradas, áreas sempre reclamadas pelos campo-grandenses. O valor, apresentado durante apresentação do RGF (Relatório de Gestão Fiscal), agora é questionado por vereadores, que buscam explicações quanto à inércia do executivo ante ao fato da cidade estar “às escuras”.
Os recursos foram declarados pelo secretario municipal de planejamento, finanças e controle, Disney Fernades, que justificou a verba parada, como 'um plano de trabalho para requalificar esses setores”.
A justificativa não agradou os vereadores Eduardo Romero (REDE) e Alex do PT. ‘'Se com dinheiro em caixa, a situação é calamitosa e não é dada ordem de serviço por parte do executivo, então falta vontade política para resolver o problema’, disse Romero durante sessão desta quinta-feira (25). Já Alex do PT, convocou uma audiência pública para tratar da questão da iluminação para próxima semana. “A cidade está às escuras e ainda me fala que tem dinheiro parado. É preciso tomar medidas urgentes,” diz.
Disney Fernandes diz que a verba do Cosip (R$ 35 milhões) é suficiente para garantir a manutenção do sistema de iluminação da cidade, porém que o planejamento poderá trazer resultados mais vantajosos. “Na Avenida Afonso Pena, por exemplo, a implantação de lâmpadas de led deve custar em torno de R$ 2,5 milhões, mas em contrapartida, o custo com manutenção poderia zerar em cinco anos”, disse. Segundo ele, o custo mensal de manutenção gira em torno de R$ 200 mil mensais.
Já Alex do PT, garante que um acordo com empresas privadas pode solucionar o problema da cidade, sem gerar custos para a prefeitura. “Na audiência, pretendo trazer um especialista de São Paulo para apresentar o modelo implantado na cidade, a um custo zero ao executivo”, disse.
Na sessão desta quinta-feira (25), Mário Cesar (PMDB), também fez uso da palavra livre para questionar o assunto. “A gestão de Alcides Bernal não está em consonância com os dados apresentados pelo seu secretário. Tem dinheiro e o prefeito não executa. O oportuno é agora. Não dá pra continuar com dinheiro parado, sendo que a cidade precisa de soluções imediatas”, discursou.
Quanto ao Fundersul, Eduardo Romero destacou que Campo Grande tem depositado em caixa, aproximadamente R$ 4 milhões oriundos de repasses do Governo do Estado, por meio do fundo, que é recurso específico para manutenção de estradas, priorizando as vicinais.
Fundos
Cosip - A contribuição, específica para custeio do serviço de iluminação pública, é cobrada juntamente com a fatura de consumo de energia elétrica, pela empresa concessionária de distribuição. O montante arrecadado é repassado imediatamente para os cofres públicos municipais.
Fundersul - O fundo foi criado para garantir investimentos em estradas, priorizando as vicinais. O valor é oriundo de contribuições de produtores, que em troca, obtém diferimento nas operação internas com bovinos, através do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
A Prefeitura de Campo Grande soma, em caixa parado, mais de R$ 39 milhões em recursos destinados exclusivamente para iluminação pública e custeio de estradas, áreas sempre reclamadas pelos campo-grandenses. O valor, apresentado durante apresentação do RGF (Relatório de Gestão Fiscal), agora é questionado por vereadores, que buscam explicações quanto à inércia do executivo ante ao fato da cidade estar “às escuras”.
Os recursos foram declarados pelo secretario municipal de planejamento, finanças e controle, Disney Fernades, que justificou a verba parada, como 'um plano de trabalho para requalificar esses setores”.
A justificativa não agradou os vereadores Eduardo Romero (REDE) e Alex do PT. ‘'Se com dinheiro em caixa, a situação é calamitosa e não é dada ordem de serviço por parte do executivo, então falta vontade política para resolver o problema’, disse Romero durante sessão desta quinta-feira (25). Já Alex do PT, convocou uma audiência pública para tratar da questão da iluminação para próxima semana. “A cidade está às escuras e ainda me fala que tem dinheiro parado. É preciso tomar medidas urgentes,” diz.
Disney Fernandes diz que a verba do Cosip (R$ 35 milhões) é suficiente para garantir a manutenção do sistema de iluminação da cidade, porém que o planejamento poderá trazer resultados mais vantajosos. “Na Avenida Afonso Pena, por exemplo, a implantação de lâmpadas de led deve custar em torno de R$ 2,5 milhões, mas em contrapartida, o custo com manutenção poderia zerar em cinco anos”, disse. Segundo ele, o custo mensal de manutenção gira em torno de R$ 200 mil mensais.
Já Alex do PT, garante que um acordo com empresas privadas pode solucionar o problema da cidade, sem gerar custos para a prefeitura. “Na audiência, pretendo trazer um especialista de São Paulo para apresentar o modelo implantado na cidade, a um custo zero ao executivo”, disse.
Na sessão desta quinta-feira (25), Mário Cesar (PMDB), também fez uso da palavra livre para questionar o assunto. “A gestão de Alcides Bernal não está em consonância com os dados apresentados pelo seu secretário. Tem dinheiro e o prefeito não executa. O oportuno é agora. Não dá pra continuar com dinheiro parado, sendo que a cidade precisa de soluções imediatas”, discursou.
Quanto ao Fundersul, Eduardo Romero destacou que Campo Grande tem depositado em caixa, aproximadamente R$ 4 milhões oriundos de repasses do Governo do Estado, por meio do fundo, que é recurso específico para manutenção de estradas, priorizando as vicinais.
Fundos
Cosip - A contribuição, específica para custeio do serviço de iluminação pública, é cobrada juntamente com a fatura de consumo de energia elétrica, pela empresa concessionária de distribuição. O montante arrecadado é repassado imediatamente para os cofres públicos municipais.
Fundersul - O fundo foi criado para garantir investimentos em estradas, priorizando as vicinais. O valor é oriundo de contribuições de produtores, que em troca, obtém diferimento nas operação internas com bovinos, através do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
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