terça-feira, 21 de abril de 2015

Ainda sem conclusão, reforma do Mercadão divide população da Capital

A segunda fase do projeto não tem data para sair do papel

Autor: Mikaele Teodoro
Foto: Geovanni Gomes

Foto: Geovanni Gomes
A reforma do estacionamento do Mercado Municipal Antônio Valente, o Mercadão, tem dividido opiniões. Se para clientes do estabelecimento, a ampliação do número de vagas foi boa, para comerciantes da redondeza as alterações no trânsito foram desastrosas. De acordo como proprietário de uma conveniência, as vendas caíram em pelo menos 50%.

A falta de estacionamentos em via pública e aparente confusão são as principais reclamações da população. “Eles gastaram um monte de dinheiro nessa reforma e o problema continua o mesmo. Em horário de pico ninguém passa por aqui”, reclama o taxista José Avelar.

Já de acordo com Juraci Ricardo da Silva, proprietário de uma conveniência, o problema principal é a diminuição do fluxo de pessoas. “Ninguém mais transita por aqui [rua TV José Bacha], não tem onde estacionar. Tivemos que implorar para liberarem ao menos um pedaço de faixa amarela para nossos clientes estacionarem”, critica.

Para Juraci, a prefeitura pensou apenas no Mercadão, mas se esqueceu dos comerciantes da região. “Se tivesse ficado bonito e organizado pelo menos, ninguém estava reclamando, mas tá horrível isso”, afirma.

Já a comerciante Rosemeire da Silva, proprietária de uma loja de artigos em couro se diz satisfeita com a reforma. "Para nós foi positivo, não temos nenhuma reclamação. Não acho que tenha diminuido as vendas não", conta. 

Mesmo quem aprova a reforma, tem queixas sobre o local. “Um estacionamento que nem é coberto, custar R$ 8 é muita coisa. Não tem motivo para ser tão caro”, reclama um José Tenório, 53 anos, cliente do Mercadão.

Confusão

A confusão na região e a falta de informação sobre o projeto devem continuar por muito tempo. Esta é apenas a primeira fase da revitalização e o projeto ainda não foi concluído pela Prefeitura de Campo Grande. A segunda fase do projeto não tem data para sair do papel.  


O projeto prevê a ampliação da praça e o fechamento da Rua 7 de Setembro, para se interligar a calçada do Mercadão. Até o momento, as reformas no prédio e a abertura da nova entrada do local foram concluídas. No entanto, o estacionamento, ponto determinante do projeto gera problemas. A saída dos veículos e o fechamento do trecho da Rua 7 de Setembro entre a Travessa José Bacha e Via Morena não foram concluídos e não possuem data para conclusão. 

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