segunda-feira, 13 de abril de 2015

Puccinelli nega rombo, rebate Azambuja e diz que seu governo é modelo a ser copiado

De acordo com o ex-gestor, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) teria usado obras sem ordem de serviço na contabilidade


Foto: Geovanni Gomes
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) rebateu a acusação de que teria deixado rombo de R$ 445,3 milhões nos cofres públicos. De acordo com o peemedebista, o atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), teria usado obras sem ordem de serviço na contabilidade e que, ao contrário do que está sendo dito, sua gestão seria “copiada”.

“Eu já dei respostas, não tem erro. Basta que veja o relatório de gestão fiscal do final de janeiro de 2015. Basta que veja o balanço de 2014 publicado em 10 de abril”, rebateu Puccinelli, durante reunião do diretório municipal do PMDB, na manhã desta segunda-feira (13).

De acordo com o relatório apresentado na terça-feira (7), o ex-governador André Puccinelli (PMDB) deixou R$ 578.801.346,31 em obras não concluídas, sendo que cerca de R$ 222,5 milhões correspondem a empreendimentos viários como pavimentação de rodovias, fabricação de pórticos e pontes de concreto; R$ 182,7 milhões a empreendimentos civis; e R$ 173 milhões a obras de infraestrutura urbana.

Segundo Puccinelli, Azambuja teria usado obras que não teriam ordem de serviço, ou que o contrato foi reincidido, na contabilidade. O tucano estaria fazendo conta de obras em que o recurso vem de outras fontes, a exemplo do Hospital de Três Lagoas, em que o recurso seria todo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).  Leia aqui mais aqui.

O relatório aponta também que a administração anterior teria deixado uma dívida de R$ 143 milhões referente ao pagamento dos empréstimos consignados e a previdência dos servidores públicos estaduais, além de um ‘calote’ de R$ 110 milhões a fornecedores, como empresas prestadoras de serviços de manutenção e limpeza, contratos de publicidade e convênios de terceirizadas.


André disse também que se defenderá com documentos e lembrou que em 20 de dezembro de 2014, o Mato Grosso do Sul foi citado em reportagem do Jornal Nacional como exemplo a ser “copiado”. 

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