quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Momento nostalgia: Bernal tem Gilmar Olarte de vice e quer voluntários para vencer

 
06/07/2012 

Dirceu Martins
 
 
Fim do mistério, Bernal registra candidatura e tem Gilmar Olarte como vice. (Foto: Deurico/Capital News)Fim do mistério, Bernal registra candidatura e tem Gilmar Olarte como vice. (Foto: Deurico/Capital News)
Todo o suspense, ou precaução contra ataques políticos baixos e cooptação de aliados, como prefere definir, Alcides Bernal (PP) oficializa sua candidatura e apresenta o empresário e ex-vereador Gilmar Olarte como seu vice. Após aventar a hipótese de apresentar o vereador Lídio Lopes (PP) como vice na chapa, como forma de apaziguar o partido que preside, ou como forma de despistar os usurpadores de candidaturas que acredita rondar seu trajeto político, Bernal registrou sua candidatura quinze minutos antes do prazo final estipulado.
Se por opção ou falta de alternativa, Gilmar traz na bagagem o trabalho desenvolvido na Câmara e votos evangélicos, segmento em franco crescimento no Brasil e,por conseguinte, em nossa capital, que o torna uma moeda de alto valor em termos eleitorais.
Na proporcional, o partido registrou 29 candidaturas à Câmara Municipal e estima um gasto de até R$ 7milhões para a majoritária e R$ 300 mil para a proporcional, valores ínfimos se comparados com as coligações melhor estruturadas.
Bernal acredita na sua aceitação popular, que lhe dá o primeiro lugar nas pesquisas realizadas até antes das convenções, para contar com uma massa de voluntários que lhe permita contrapor com as forças da candidatura apoiadas pela máquina dos governos estadual e municipal, com os partidos melhor estruturados e das coligações mais amplas.
Bernal vai priorizar o debate nas áreas mais vulneráveis da atual administração, Saúde e Serviços Públicos e, ainda, promete rever tarifas e impostos municipais de forma a contribuir com o crescimento do comércio e consequente geração de empregos.
Importante que seus argumentos sejam embasados em propostas concretas, pois o candidato tem o apoio que sua atuação como radialista lhe proporciona e de seus discursos inflamados, mas lhe falta currículo administrativo para apresentar e técnicos de conhecida competência no âmbito de seu quadro partidário.

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