‘Ex-chefona da saúde’ aposta na carreira política e quer se candidatar a vereadora em 2016
Renata Guedes Alves Alegretti já estuda potenciais eleitores e deve concorrer pelo PRTB
Fora dos holofotes após o afastamento do prefeito Gilmar Olarte (PP), a ex-diretora do Cempe (Centro Municipal Pediátrico), Renata Guedes Alves Alegretti, deve apostar agora em sua carreira política. Nos bastidores, ela já procura especialistas para engatar sua candidatura nas eleições de 2016. A expectativa é de concorrer à vereança pelo PRTB.
Ditatorial
Renata ficou conhecida como ‘chefona da saúde’ após diversos desentendimentos com servidores municipais que trabalharam com ela nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital. Com fama de ditadora, a então diretora do Cempe precisou ser exonerada para amenizar a pressão popular, mas Olarte voltou a nomeá-la na Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais).
Bola fora
A manobra rendeu investigações no MPE (Ministério Público Estadual) já que portaria publicada pela prefeitura proibia novas nomeações durante o período. As denúncias são muitas, inclusive, de funcionários que relataram ser obrigados a fazer curso de maquiagem da Mary Kay para trabalhar no Hospital Pediátrico.
Lixo
O prefeito Alcides Bernal (PP) deve romper o contrato entre o município e a concessionária CG Solurb, para a coleta de lixo na Capital, já nos próximos dias e contratar nova empresa em regime de urgência. Mesmo após a divulgação de reuniões secretas, realizadas fora da agenda oficial, com secretário de Sorocaba, a escolhida deve ser a paulista Heleno e Fonseca, que participou do último certame.
Protestos
Vídeo que circula nas redes sociais mostra manifestação em frente ao prédio do ex-governador André Puccinell (PMDB), que teria sido realizada no último domingo (27). O grupo de insatisfeitos teria realizado um ‘buzinaço’, motivado pelas suspeitas de irregularidades apontadas pela Polícia Federal em relatório da Operação Lama Asfáltica.
Fábrica de boataria
A [quase] saída do coordenador Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), promotor Marcos Alex Vera, gerou uma verdadeira ‘fábrica de boatos’. Apesar da explicação oficial do Ministério Público Estadual, os bastidores continuam fervendo com teorias, entre elas a produção de um relatório incompleto, poupando investigados, vazamento de informações sigilosas, mudança para o Governo e até mesmo o uso indevido de diárias - mas nada comprovado.
Resposta Oficial
Oficialmente, o promotor manifestou o desejo de deixar o Gaeco já em dezembro de 2014 e, neste ano, considerava ter cumprido sua missão. Ainda assim, mesmo após pedir para sair, ele deverá continuar na instituição até o fim da investigação, conforme acordo interno entre os membros do MPE.
Tem mais
Durante coletiva de imprensa, o procurador Paulo Passos fez questão de frisar que o relatório da Operação Coffee Break é apenas preliminar, ou seja, parte do rito de inquérito e deve ser complementado. Os possíveis substitutos de Marcos Vera são os promotores Marcos Roberto Dietz, Emy Louise Souza de Almeida, Claudia Loureiro Ocariz Almirão, Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freire, todos eles devem participar da investigação.
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