sábado, 28 de março de 2015

'Economia está paralisada', diz Miriam Leitão sobre crise política na Petrobras



Para comentarista, corrupção institucionalizada tem impacto na relação entre as empresas. 'Economia tem que andar, fazer negócios, obras', afirma.




Crise política que atinge a maior empresa estatal do país tem reflexo também na economia.
A economia está paralisada no meio de uma cirurgia para extirpar um tumor que nesta segunda-feira (10) no depoimento de Pedro Barusco ficou claro que é um tumor que está muito grande, está disseminado. Ele usou palavras muito fortes como endêmica, sistêmica institucionalizado.
Tudo isso tem um impacto concreto na vida da relação das empresas. Como hoje, por exemplo, aprovar um financiamento do BNDES. Há uma empresa que está envolvida e que foi citada ou está envolvida em corrupção. Nesta segunda-feira (10), teve momento em que Pedro Barusco disse: ‘tudo era muito organizado, não havia confusão, cada estaleiro dava dinheiro para um’. Então significa que como hoje os estaleiros estão pedindo ajuda, podem ser ajudados.
Teve um momento que perguntaram se teve extorsão com as empreiteiras. E ele disse: ‘não porque era normal, estava no preço’. Ou seja, tudo dominado. Isso fica muito assustador porque a economia tem que andar, fazer negócios, obras. E aparecem em outras obras alguns problemas.
A negociação política melhorou um pouco porque era tudo 4,5%, mas na verdade é que está tendo um aumento do imposto sobre pessoa física.Na verdade, o governo não cedeu coisa nenhuma. O governo não está perdendo receita coisa nenhuma. Está acontecendo o contrário. Porque qualquer correção abaixo de 6,5% para qualquer faixa significa, na verdade, aumento do Imposto de Renda. Porque a inflação foi 6,5% e não 4,5%, ou 5,5% ou 5% como são as faixas hoje no imposto.

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